terça-feira, 18 de agosto de 2009

O Nômade - Ricardo Valverde, um jovem escritor



Se você fosse um nômade e tivesse a oportunidade de percorrer cada canto de cada planeta ou grão de areia do Universo, para conhecer todos os seres, para aprender a ser grato e a amá-los, você o faria? Pois é esta viagem que o leitor encontrará neste livro. O que pode haver em comum entre o condutor de uma carruagem e um médico, a quem um garoto chamou de anjo? Ou então, entre um escravo que se negava a acatar uma determinada ordem e um guerreiro, que lutava pela libertação de sua Província? Ou ainda, entre Khaled que tentava atravessar o deserto caminhando, um astronauta, cuja missão era salvar duas vidas, e você?



SIMONAL EM UM MOMENTO HISTÓRICO, MARAVILHA...

Eu acho que a Dra. Dilma mente!


Eu acho que a Dilma Roussef(Casa Civil) mente quando nega o encontro com a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira para pedir rapidez nas investigações contra as empresas da família do preseidente do Senado, José Sarney, vulgo...el bigodom, que todo o mundo no Maranhão e no Senado beija a mão.

É sabido que a ministra mentiu quando estava sob tortura na ditadura, porque agora que ela é a ministra tora poderosa e candidata preferida do Lula, haveria de falar a verdade.

Mentiu até no caso do diploma...

Eu não acredito e acho até que a Lina vai conseguir provar que este com a Dilma. Vamos aguardar.

CINEMA " BRUNO "


Para quem assistiu Borat, com o comediante inglês Sacha Baron Cohen, fazendo pegadinhas como o segundo repórter do glorioso país Casaquistão que viaja pela América, vai se divertir ainda mais com Bruno, onde ele é um apresentador decadente de programa de moda na Aústria. O filme é ultrajante, escatológico e incorreto politicamente, em comparação a Borat.
De pegadinhas na tv, nunca gostei, no filme eu ri tanto que fiquei com dor nas bochechas.
Quando saí do cinema, conversando com o Guilherme, percebi que o filme tem vários momentos de humor excessivos e brilhantes que me fizeram rir e me deixaram com culpa de algumas situações.
Mas a cena em que me entreguei ao riso foi quando Bruno faz sexo com o espírito do cantor Milli Vanilli diante de um médium embasbacado.
Assita a entrevista do ator no David Letterman e veja o trailer oficial http://www.youtube.com/watch?v=fAGpmNb2xfQ

A coisa vai esquentar. Aquecimento traz riscos à segurança. Estudos anteveem crises humanitárias e militares globais.


Por JOHN M. BRODER
Washington
A mudança climática global apresentará profundos desafios estratégicos nas próximas décadas, gerando a perspectiva de intervenções militares para lidar com os efeitos de tempestades, secas, migrações em massa e pandemias, segundo analistas militares e de inteligência.
Tais crises climáticas poderiam derrubar governos, estimular movimentos terroristas ou desestabilizar regiões inteiras, dizem esses analistas, especialistas do Departamento de Defesa dos EUA e de agências de inteligência que pela primeira vez estão examinando seriamente as implicações da mudança climática para a segurança global.
Recentes estudos e simulações concluíram que, nos próximos 20 a 30 anos, regiões vulneráveis, particularmente a África subsaariana, o Oriente Médio e o sul e o sudeste asiático, podem enfrentar escassez alimentar, crises hídricas e inundações catastróficas, eventualmente exigindo ajuda humanitária ou reação militar por parte dos EUA.
Um exercício em dezembro na Universidade Nacional de Defesa dos EUA explorou o possível impacto de uma inundação destrutiva em Bangladesh que mandasse centenas de milhares de refugiados para a vizinha Índia, desencadeando um conflito religioso, a difusão de doenças contagiosas e vastos danos à infraestrutura.
"Ficaria realmente complicado, bem rápido", disse Amanda Dory, subsecretária-assistente de Defesa para estratégia, que colabora com um grupo do Pentágono encarregado de incorporar as mudanças climáticas no planejamento estratégico da segurança nacional.
Grande parte do debate acerca do aquecimento global está voltada à busca de substitutos aos combustíveis fósseis, à redução das emissões de gases do efeito estufa e ao aprofundamento de negociações que levem a um tratado climático internacional -mas não à potenciais desafios para a segurança.
Porém, um crescente número de formuladores de políticas afirma que o aquecimento, a elevação dos mares e o derretimento das geleiras são uma ameaça direita aos interesses dos EUA.
Defensores dessa tese dizem que, se os norte-americanos não liderarem o mundo na redução do consumo de combustíveis fósseis e, portanto, da emissão de gases do efeito estufa, haverá uma série de crises ambientais, sociais, políticas e possivelmente militares a serem urgentemente enfrentadas.
Este argumento pode pesar no debate de setembro no Senado americano, quando será discutida a legislação climática e energética aprovada em junho na Câmara.
O democrata John Kerry, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, disse que pretende usar essa questão para obter a aprovação de uma lei significativa. "Tenho apresentado este argumento há alguns anos", disse ele. "Mas não tem sido esse o foco, porque muita gente não havia ligado os pontos."
Kerry afirmou que o conflito no sul do Sudão, que já matou ou desalojou dezenas de milhares de pessoas, foi resultado da seca e da desertificação no norte. "Isso irá se repetir muitas vezes e em muito maior escala", disse ele.
A avaliação do Departamento de Defesa ocorre depois de o Congresso pressionar pela inclusão das questões climáticas nos planos estratégicos. Os modelos climáticos do Departamento se baseiam em sofisticados programas meteorológicos da Marinha e da Força Aérea dos EUA, além de pesquisas climáticas da Nasa (agência espacial) e da Noaa (agência oceânico-atmosférica).
O Pentágono e o Departamento de Estado há anos estudam questões relativas à dependência de fontes energéticas estrangeiras, mas só agora estão levando em conta os efeitos do aquecimento global em seu planejamento de longo prazo.
Um clima em mutação constitui diversos desafios aos militares. Muitas das suas instalações críticas estão em risco devido à elevação dos mares e a maremotos. Um dos locais vulneráveis é Diego Garcia, um atol no oceano Índico, a cerca de um metro de altitude, que serve de centro logístico para as forças britânicas e norte-americanas no Oriente Médio.
O degelo do Ártico também gera novos problemas aos militares. O encolhimento da calota polar, que ocorre num ritmo mais acelerado do que se previa há poucos anos, abre um canal de navegação que precisa ser defendido e expõe recursos submarinos que já são foco de disputa internacional.
Dory, que ocupa cargos importantes no Pentágono desde o governo Bill Clinton (1993-2001), disse que desde o ano passado tem notado grandes avanços no pensamento militar a respeito da mudança climática. "Essas questões agora têm de ser incluídas [nas estratégias de segurança nacional] e confrontadas", disse ela.
O Conselho de Inteligência Nacional terminou no ano passado sua primeira avaliação das implicações da mudança climática para a segurança dos EUA. Ele concluiu que a mudança climática por si só teria impactos geopolíticos significativos no mundo todo e contribuiria com diversos problemas, inclusive a pobreza, a degradação ambiental e o enfraquecimento de governos nacionais. As tempestades, secas e crises alimentares resultantes do aquecimento planetário nas próximas décadas criariam numerosas emergências humanitárias, alertou o relatório.
"As demandas dessas potenciais reações humanitárias podem onerar significativamente o transporte militar e as estruturas das forças de apoio, resultando em uma sobrecarga e numa profundidade estratégica reduzida para as operações de combate", disse o texto.
A comunidade de inteligência prepara uma série de relatórios sobre o impacto da mudança climática em países como China e Índia, um estudo sobre combustíveis alternativos e um exame de como as relações entre as grandes potências podem ser abaladas pela mudança climática.
"Pagaremos por isso de uma forma ou de outra", escreveu o general reservista Anthony Zinni, num recente relatório que ele preparou como membro do conselho consultivo militar para questões energéticas e climáticas do CNA, entidade privada que faz pesquisas para a Marinha americana. "Vamos pagar para reduzir as emissões de gases-estufa hoje, em um golpe econômico de algum tipo. Ou pagaremos o preço mais tarde em termos militares. E isso envolverá vidas humanas."