

Acima, o processo de aparecimento do Atlântico Sul, entre 140 e 60 milhões de anos atrás, quando se formou o petróleo do pré-sal.
A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos).
Podemos falar em pré-sal sem falar do aumento da poluição?
Vamos pensar, seremos uma dos maiores produtores de petróleo e um dos maiores poluidores.
Será que o Brasil também está trabalhando para a redução dos impactos amientais do pré-sal? Veja o que diz o Greenpeace.
"Uma alternativa, talvez a mais relevante, está justamente onde ele será explorado: no mar. "Os oceanos são um importante regulador climático", explica Leandra Gonçalves, coordenadora da Campanha de Oceanos do Greenpeace. "Eles funcionam como o maior sumidouro de carbono do planeta, com capacidade para absorver até 50% das emissões geradas pela atividade humana". Uma maneira de garantir a perpetuação desta função está na criação de áreas marinhas protegidas, que ainda trariam o benefício adicional de proteger nossos estoques pesqueiros e a biodiversidade do litoral brasileiro. Mas área marinha protegida é o tipo do assunto que não entra na agenda do governo. Muito menos na agenda do pré-sal. O presidente Lula sequer pensou em destinar recursos da sua exploração para a criação e manutenção de reservas marinhas. E isso, no futuro, pode ter consequências graves. Se a concentração de emissões não for reduzida ao longo dos próximos anos, os oceanos podem passar de mocinhos a bandidos na luta contra o aquecimento global. "O aumento das emissões tem efeito nocivo nos mares, porque elas contribuem para o aumento médio da temperatura da água. Mares mais quentes tem menos capacidade de absorção de CO2", continua Gonçalves. Além disso, concentrações excessivas de CO2 provocam acidificação nos oceanos, comprometendo a saúde dos corais, berços importantes da biodiversidade marinha. "No Brasil, já foram detectados indícios claro de decadência de estruturas de corais na costa de São Paulo e em Abrolhos, no litoral baiano". O pré-sal é nosso. Mas sua poluição também. Está mais do que na hora de o Brasil discutir como se livrar dela." Vamos aguardar o fim desta novela "Pré-sal".
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