quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
GENOINO X CQC
O Genoino antes falava e falava muito com a imprensa, agora quer ter privacidade...Antes tudo bem, agora, não... E quando ele falou e falou com um tal assessor de imagem, personagem criado pelo CQC...., será muita ingenuidade, ou falta de assessoria.
Tá muito engraçado.
Hoje vive falando que não tem nada a declarar...vai entender. O comentário do Tas é ótimo também.
A briga continua
"Nada a declarar
Durante a pré-estreia do filme "Lula, o Filho do Brasil", em São Bernardo do Campo, o repórter Oscar Filho, do programa "CQC", da Band, tentou entrevistar o deputado federal José Genoino (PT-SP), que reagiu dizendo que a atração "só faz violência contra as pessoas" e afastando o repórter com o cotovelo. Genoino falou à coluna:
FOLHA - O que aconteceu?
JOSÉ GENOINO - Eu não dou entrevista pra programa que faz da política humor, desgraça e perseguição às pessoas.
FOLHA - O senhor falou que eles foram violentos.
GENOINO - É, violência no sentido de atacar as pessoas, de fazer chacota. Eles querem ganhar audiência ridicularizando as pessoas. Isso é um desserviço, eu não me presto a isso. É um direito meu. A liberdade de expressão é pra falar ou não falar. E, como eles insistem, é uma violência. Mas eu respeito eles, eles têm liberdade pra fazer o que quiserem na Câmara.
FOLHA - O senhor deu uma cotovelada, um empurrão no repórter.
GENOINO - Não, não dei empurrão nenhum. Não teve nada. Eu só disse: "Vocês estão praticando uma violência". Violência não é só física, violência também é psicológica, né?
FOLHA - Acontece com frequência?
GENOINO - Toda semana. Eles me procuram. Eu digo que não quero falar, e eles ficam insistindo. Eu não quero falar com eles, é uma decisão que tomei. Vários deputados que falaram comigo hoje em Brasília disseram: "Você agiu certo". Porque todos os deputados se sentem... É constrangido, é perseguido, é piada, é chacota... É um absurdo. O cara não quer falar, aí eles botam a tua imagem, botam uma caricatura.
FOLHA - Colocaram alguma caricatura ligada ao senhor?
GENOINO - Eu não sei. Eu não vejo aquele programa. Não gosto, não vejo, não quero aparecer. Fazer audiência da desgraça, feito urubu, não dá, né? Eu tava lá no filme [sobre Lula] conversando com os amigos, aí os caras botam o microfone. Se você quer fazer uma entrevista, você fala: "Ô, deputado, quando você terminar a conversa aí, vamos bater um papo". Eu não quero briga. Não quero intriga. Eu só quero preservar o meu direito de não falar com eles.
Marcelo Tas, apresentador do programa, diz que já cometeu "até a loucura de votar no Genoino" e que o "CQC" não vai desistir de entrevistá-lo. "Ele tem o direito de não falar conosco, e nós temos o direito de continuar tentando falar com ele. Só queria dizer para o Genoino que isso é um sinal de amor: a gente jamais procura alguém por quem não tenhamos um tipo de afeto, ainda que seja pequenininho." Para Tas, "o Genoino sempre foi o Silvio Santos do PT, não podia ver um microfone. Depois do mensalão, virou a Greta Garbo"."
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