domingo, 29 de novembro de 2009

MISS CELI'S BLUE SISTER - A CÔR PÚRPURA



Só para terminar bem este domingão. Amanhã tem mais.

sábado, 28 de novembro de 2009

ARTIGO - OS FILHOS DO BRASIL


Cena do filme "Lula, o Filho do Brasil", do diretor Fábio Barreto, que narra a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

CÉSAR BENJAMIN
ESPECIAL PARA A FOLHA

A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.
Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.
Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".
Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.
Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes -"sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.
Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.
Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.
Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.
Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.
Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.
Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.
Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado- do dia em que circulou a notícia de que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.
Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido há muito quem eu era e o que era uma ditadura.
Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.

São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.
Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.
Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.
Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".
Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.
Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.
O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.
Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.
Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.
A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.
O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.
Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.

CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.


Está muito bom este artigo...Daqui a pouco vamos até conhecer o "menino do MEP". Façam suas apostas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SPOK FREVO ORQUESTRA - AUDITÓRIO DO IBIRAPUERA



É Frevo e é Demais, eu já vi no SESC Vila Mariana, no final do show todos saímos dançando e ficamos uns bons minutos no saguão...e eles estão de volta.

Spok Frevo Orquestra convida mestres do frevo para tocar no Auditório do Ibirapuera


Um dos mais inventivos artistas contemporâneos, o Maestro Spok (nome artístico de Inaldo Cavalcanti) está antenado com todas as vertentes da música brasileira, já trabalhou com Silvério Pessoa, Chico Science, Alceu Valença, Fagner e muitos outros, mas foi com a Spok Frevo Orquestra que ele passou para o centro dos holofotes.

O maestro e sua orquestra deram uma roupagem jazzistica ao frevo, dando nova vida ao ritmo pernambucano. Formada em 1996 por 18 músicos, a SpokFrevo Orquestra tinha como objetivo redimensionar o estilo ao abrir caminho para solos dos instrumentistas, prática típica do jazz. É uma banda big band nos moldes de uma banda de jazz com repertório de frevo que faz sucesso no Brasil e no mundo, divulgando o frevo nos 4 cantos do planeta.

No espetáculo É Frevo: SpokFrevo Orquestra convida mestres do frevo, a big band liderada pelo maestro Spok recebe no palco do Auditório Ibirapuera os maiores nomes vivos da história deste gênero tão sofisticado em sua linguagem musical, e tão singular na sua origem - a cidade do Recife.

No palco do Auditório Ibirapuera a SpokFrevo receberá os sete maestros com histórias que se confundem com o frevo, cada qual em seu momento, regendo a SpokFrevo e apresentando composição e arranjo próprio. Maestro Duda, 75 anos, considerado um dos maiores arranjadores do país, é também um exímio compositor de frevos-de-rua, a modalidade instrumental do gênero.

Dentre as peças de sua autoria destaca-se Nino, o Pernambuquinho, gravado pela SpokFrevo no seu primeiro disco. Maestro Clóvis Pereira, 77 anos, pianista, regente e compositor, é mestre no primeiro sentido da palavra, tendo ensinado nas universidades da Paraíba e de Pernambuco. Fez parte do Movimento Armorial e integrou a lendária classe de composição que Guerra Peixe liderou no Recife nos anos 50.

Maestro Nunes, 78 anos, aos nove já tocava em bandas de cidades do interior e hoje já soma cerca de três mil frevos compostos. Maestro José Menezes, 85 anos, é o terceiro compositor de frevos com mais composições gravadas, perdendo apenas para Capiba e Nelson Ferreira. Maestro Edson Rodrigues, 67 anos, foi um dos primeiros mestres do frevo a aproximar o gênero do jazz, naquilo que chama de "frevo-de-salão".

Maestro Ademir Araújo, o Formiga, 67 anos, entende o frevo como música visceral e ainda sem sistematização. "Quero ser popular sem ser erudito. Quero ser erudito sendo popular", afirma. Por fim, o Maestro Guedes Peixoto, 76 anos, por muitos anos à frente da orquestra mais representativa do carnaval do Recife, fecha o grupo de baluartes do frevo.

Idealizado e realizado por Mônica Cosas, o "É Frevo" traz esse show único com repertório especial. Eles vão tocar, entre outras, Passo de Anjo (Spok e João Lyra), Nino o Pernambuquinho (Duda), Ponta de Lança (Clovis Pereira), Ela Me Disse (Luciano Oliveira), Frevo Sanfonado (Sivuca), Folião Ausente (Sivuca) e as recém incorporadas ao set list Ninho de Vespa (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) e Onze de Abril (Dominguinhos).

Dias: 28, 29 de Novembro de 2009
Horários: Sábado, 21h Domingo, 19h
Duração: 90 min (aproximadamente)
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada)
Gênero: MIB
Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos
www.auditorioibirapuera.com.br

ALÔ, ALÔ TEREZINHA



Para quem conheceu vai ser muito divertido voltar a ver o velho guerreiro em pleno auge da carreria junto com as chacretes e seus convidados, Ney Matogrosso, Fábio Júnior, Gilberto Gil e até o Rei...Roberto Carlos participava.

No sábado fomos a seção do filme Alô, Alô Terezinha. Achei o filme bem feito, mas, não é engraçado, é bem triste saber como as chacretes ficaram abandonadas quando velho guerreiro se foi, a única que fez sucesso foi a Rita Cadilac, como atriz pornô. E olha que ser chacrete era o desejo de 10 entre 10 jovens na época. As cacretes eram o desejo de consumo de todo o convidado do programa e dos jovens marmanjos da época e como diz uma delas, todo o mundo queria levar uma chacrete para casa.
E os calouros que foram gongados pela buzina ainda tentam fazer sucesso em vão. E o pior é que não cantavam nada...

Boa lembrança.

PAPAIS DE PLANTÃO


Deu na Folha uma matéria sobre pequenos cineasta, achei basntante interessante como os pequeno estão aproveitando cda vez mais as facilidades técnológicas e contanto suas histórias por meio de filmes.
Abaixo algumas dicas de como fazer um documentário.

Como fazer um documentário?

Primeiro escolha sua melhor ideia: sobre o que você quer falar no seu filme?

Depois é a hora de planejar como a história será contada. Escreva um roteiro, que é um guia do que será gravado e em qual ordem. No documentário deve sempre haver espaço para o inesperado, que pode render boas imagens e sons.

Faça a produção do filme: convide as pessoas que serão entrevistadas, escolha os lugares para gravar, consiga todo o equipamento (câmera, luz, material de edição...).

Grave as imagens com câmeras de vídeo, de foto ou de celular.

Sempre tem que conferir se a câmera está gravando.

Lembre-se de procurar um lugar silencioso e iluminado para gravar, senão o filme sairá muito escuro.

Apoie a câmera para a imagem não sair tremida. Você pode usar um tripé (apoio usado profissionalmente) ou improvisar com saquinhos de arroz, feijão ou açúcar como base.

Outra opção é ficar com a câmera na mão, mas aí é preciso cuidado para não parecer que o cineasta estava em meio a um terremoto!

Você gravou várias horas de material: chegou a hora da edição.

Passe as imagens para o computador e "cole" uma cena após a outra usando programas próprios para isso, como o Windows Movie Maker.

Depois de editado, você pode incluir trilha sonora (músicas e ruídos), efeitos especiais (como a mudança de cor em uma determinada cena) e créditos (nome dos integrantes da equipe: diretor, produtor, editor, atores...).

Agora é só chamar os amigos para exibir seu filme na TV ou no computador!

Viram como é fácil. Pode ser um ótimo passatempo para as próximas férias.

CENTRO DE CULTURA JUDAICA - DO SUPERMAN AO GATO DO RABINO"

Vale conferir as atividades da programação no centro da Cultura Judaíca na Rua Oscar Freire, 2500 bem pertinho do metrô Sumaré.
11 3065 4333
www.culturajudaica.org.br

O lugar é bastante seguro e muito organizado, eu fiquei impressionada, quando entrei no lugar. Foi a minha primeira visita de muitas no futuro.

Está tendo a Exposição de Quadrinhos "Do Superman ao Gato do Rabino", que mostra a ligação histórica entre as histórias em quadrinho e a cultura judica.
As visitas são monitoradas por educadores e com eles fica bem mais histórica e se responde a algumas perguntas sobre esse gênero.

No sábado assisti no 7º Ciclo Multicultural " Jogando no Quintal" e é lógico que eles me pegaram para brincar e eu me divertir muito.


Confira o link abaixo com trechos da peça, vale lembrar que a peça é muito

DICA DE EXPOSIÇÃO - OSGEMEOS





Esse final de semana fomos a exposição dos Gemeos, Gustavo e Otávio na FAAP. É uma loucura o efeito que conseguem com o uso do spray. Lópgico que existem milhares de grafiteiros por aí, e muitos bons,. mas, os gêmemos conseguem uns efeitos marvilhosos. Para se ter uma idéia, eles conseguem um traço super fino e uma técnica de sombrador inovador. Atenção no efeito conseguido pelos personagens amarelos que parecem saltar das paredes.

Tem instalações surpreeendentes. Vale para todos as idades, quem for vai adorar e vale lembrar que a dupla de irmãos é do bairro do Cambuci. E a entrada é gratuíta.



VERTIGEM"
Quando: de 25 de outubro a 13 de dezembro de 2009
Onde: Museu de Arte Brasileira - Faap (r. Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo; de terça a sexta, das 10h às 20h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h)
Quanto: Grátis
Informações: 0/xx/11 3662-7198

FÉIRAS DOS PENSAMENTOS - REVISTA VIDA SIMPLES




Essa é uma dica da Revista Vida Simples de dezembro/2009, e é bem interessante...

"No filme Eu, ela e Minha Alma, recém-lançado nos EUA (com previsão de estréia ano que vem no Brasil ), o ator Paul Giamatti interpreta um homem as voltas com uma crise generalizada: trabalho, relacionamento, vida pessoal - tudo vai mal. Ao ler sobre uma empresa de tecnologia capaz de congelar e guardar a alma, ele não pensa duas vezes para dar ao corpo dias total de liberdade dos sentimentos e pensamentos que o consomem. Da ficção para a realidade, bom seria tirar uns dias de férias da nossa mente, não? Mas neurocientistas garantem que um período de descanso pode ajudar - e muito! - a aliviar nossa cabeça de preocupações. Um recente estudo realizado pelo psicólogo cognitivo Stellan Ohlsson, da Univerdidade de Illinois, demostrou que nós precisamos dar um tempo de um problema para conseguir solucioná-lo. "Quando temos um infortúnio, nosso cérebro ativa estruturas e caminhos que já conhecemos para resolvê-lo. Mas às vezes um novo problema requer uma solução não conhecida. E pensar nele sem parar pode nos impedir de raciocinar sobre resoluções mais criativas", afirma. "Portanto, um período de incubação pode ser fundamental. Nas próximas férias, então, que tal aproveitar para dar um descanso também aos problemas?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

FICA NO ESTICA E PUXA... OLHA SÓ O QUE DÁ...


Ontem quando fui pegar o jornal, vi na primeira página em letras grandes que foi a estréia do filme "Lula, o Filho do Brasil" em Brasília, tinha uma foto que me chamou a atenção e fui conferir de perto, na verdade me enganei, pensei que a Tonia Carrero estivesse no filme. Enfim, me enganei, quem estava na foto eram a atriz Juliana Baroni e junto com ela a primeira - dama Marisa Letícia. Sei não, acho que a dona Marisa esticou demais....

Confiram a fotos acima.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CÁGADOS MANCOS


Essa é uma parte da equipe dos CÁGADOS MANCOS. Ika, Marcelo, Max, Gulherme, Filó e Thiago.

Uma equipe de corrida, especializada em 10K.

Essa foto foi feita no Parque do Ibirapuera.

domingo, 15 de novembro de 2009

MOMENTO TIETAGEM



Essas são minhas queridas mãe - Déo e sobrina afilhada - Ana Carolina. Ana Carolina foi campeã de quatro provas de natação dos jogos estudantis do SESI, modalidade, costas, crawl, peito e revezamento.

Parabéns Ana Carolina.

CONTINUANDO EM CUSCO



O trânsito é bem parecido com o de São Paulo, insuportável..

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

CONTINUA A EXPOSIÇÃO DO PAULO BORDHIN EM PINHEIROS, VEJA ABAIXO AS FOTOS


A exposição sempre com motivos diferetes.

Vale conferir no espaço TU Mercado de Moda e ARte, ao lafo da FNAC Pinheiros, na Pedroso Morais. As vernissages foram ótimas, pena que saimos mais cedo.

Valeu!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

UMA PEQUENA AMOSTRA DO QUE FOI A VIAGEM



Acima estão as mais de 400 fotos feitas da viagem ao Peru, destino final Machu Picchu.

A cada dia vou postando e comentando as melhores. Aguardem.

Os comentários já começaram, estamos na Praça das Armas.

EXPOSIÇÃO DO MEU AMIGO PAULINHO BORDHIN - NÃO PERCA, VOCÊ VAI SE SURPREENDER.



O velho vício de trançar arames que adquiri nas esperas em camarins continua em ação. PAULO BORDHIN expõe novas peças nesta segunda-feira (9/11) no 'TU Mercado de Moda e Arte': Fractais Tridimensionais, ou seriam flashes de consciência ante a infinitude do universo, que nos reorientam sobre a relatividade da dimensão dos seres.


À parte disso, como permite o espaço de um mercado de arte, vai rolar um camarim cênico com coleção de acessórios e objetos interativos. Amanda Acosta, Carol Bezerra e Zuzu Abu – divas amigas com quem dividi os palcos – farão apresentações musicais.

Quem quiser conferir mais trabalhos do artista visite o site www.paulobordhin.com.br e as diversas fotos no endereço http://picasaweb.google.com.br/paulobordhin

sábado, 7 de novembro de 2009

PRAÇA DAS ARMAS - CUSCO






Aqui na Praça das Armas,estão a Catedral e a Igreja da Companhia de Jesus.

Uma curiosidade, todos as construções foram feitos pelos índios incas e pintados por eles, orientados pelos espanhois e como alguns elemetos os incas não conheciam, subsituiam por outros, exemplo: o cavalo foi substituído pela lhama.

TEMPLO DO SOL E SUAS HISTÓRIAS...






Esse é Koricancha, o Templo do Sol, um dos lugares mais sagrados para os incas.

CUSCO, A PRIMEIRA VISTA




Como nosso destino final foi Cusco, não tem porque ficar falando de Lima, já que ficamos 30 minutos apenas no aeroporto para poder embarcar para o nosso destino final..., Cusco.

E logo que você desce do avião no aeroporto a vista que você tem e de algumas casas térreas e muita montanha em volta delas.

Claro que conforme forem sendo fotos publicadas, os comentários vão aumentar.

Devo lembrar que foram quase 500 fotos, mas vou selecionar bem todas elas para não ficar chato.

Quem quiser maiores informações da viagem, acho bom procurar e sites. Aqui vou colocar as minhas impressões...

A VISTA DE DENTRO DO AVIÃO...



A imagem acima, feita de dentro do avião, mostra uma parte das montanhas com neve.

A Cordilheira dos Andes que em língua quechua Anti(s)) é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América do Sul. A cordilheira possui aproximadamente 8000 km de extensão. É a maior cadeia de montanhas do mundo (em comprimento). Sua altitude média gira em torno de 4000 m e seu ponto culminante é o pico do Aconcágua com 6962 m de altitude.

A Cordilheira dos Andes se estende desde a Venezuela até à Patagônia, atravessando todo o continente sul-americano, caracterizando a paisagem do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia.



Então estávamos sobrevoando uma pequena parte da Cordilheira dos Andes. A vista é maravilhosa.

FINALMENTE COMEÇO A VIAGEM PARA MACHU PICCHU



Hoje começo a postar minhas impressões da viagem para Machu Picchu, tenham paciência, pois são muitos fatos e fotos para selecionar. Alguns engraçados, outros nem tanto..., apesar da demora, pretendo ser o mais narrativa possível para que todos os seguidores do blog possa entender e ter base para viagem à trilha de Sancantay.

Para começar, este tipo de viagem tem que ser feita com agência especializada que dê o apoio caso haja alguma necessidade maior, lembrando que você vai estar no meio do nada e sem as facilidades do seu dia a dia.

Fomos pela TGK, que é uma empresa especializada em viagens e bom atendimento ou será que tivemos muita sorte, não sei, só sei que deu tudo certo.
www.tgk.tur.br, fale com a Vanessa.

Basta ver na foto nossa expressão de felicidade já no avião..., tudo começou no dia 20 de outubro, uma terça-feira.

BRIGA DE GALO COM A GALINHADA DA VIZINHANÇA...



Vi essa matéria e lembrei de uma viagem que fizemos, há alguns anos, para Caraíva na Bahia, em que um pobre de um galo começava, a cantar, as 4h da matina e tinha um cara que gritava desesperado para o galo parar de cantar.Até que era engraçado. E toda a vez que ouvimos história de galo, nos lembramos.

E também me lembrei do tempo em que estudei nesta escola Érico de Abreu Sodré....bons tempos.


"Briga do galo

Vizinhos de escola divergem sobre a presença de galos em granja educativa para alunos com necessidades especiais: para uns, o canto incomoda; para outros, eles são benéficos às crianças

Marlene Bergamo/Folha Imagem

A galinha Cocó, com alunos da escola Érico de Abreu Sodré, é uma das aves da "granja educativa' que motiva reclamação de vizinhos

LAURA CAPRIGLIONE
DA REPORTAGEM LOCAL

MARLENE BERGAMO
REPÓRTER-FOTOGRÁFICA

O galo João canta forte todos os dias a partir das 3h30. Na companhia de Virgulino, também galináceo, os dois tecem as manhãs no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo.
Mas faz uma semana que Virgulino canta sozinho. João, seu parceiro, está exilado provisoriamente em um sítio no interior do Estado.
Alguns vizinhos não toleram João: "Não permita que o galo faça cocoricó na sua orelha. Vá até a escola e proteste", conclamou o bancário aposentado José de Abreu Santos, 62, no panfleto que distribuiu entre os moradores da sua rua.
Outros vizinhos saíram em defesa de João: "Volte, galo! Estou com saudades de ser acordada com seu cocoricó". Assinam Maria Rosa, Roseli, Sonia, Thaís e Débora, moradoras de casas do entorno, em um cartaz improvisado. Também desenharam um galinho -cantando e chorando grossas lágrimas vermelhas.
Os dois galos -Virgulino e João, pai e filho- vivem juntos em um galinheiro que fica na Escola Estadual Érico de Abreu Sodré. Desfrutam da companhia das penosas Cocó e Mariazinha e dos pintinhos William e Vinicius, entre outros -todos com nomes. As cerca de 30 aves fazem parte de um projeto de granja educativa, direcionado a duas classes de alunos com necessidades especiais.
João, que tem um ano e meio de vida, é um galo indiano -alto e esguio, musculoso, de cor avermelhada. A raça é usada em rinhas de galos. E foi em uma briga, justo com Virgulino, que João tornou-se, ele mesmo, um galo manco -deficiente, portanto.
"Toda a turma gostava do João. Achei muito triste levarem, porque eu sempre brincava com ele e cuidava do galinheiro e da horta", disse a aluna Luana Ferreira Santos, 11.
A Érico de Abreu Sodré é uma escola bem cuidada, que em 2008 superou em 20% as metas de desempenho fixadas pela Secretaria da Educação.
Dos seus 380 alunos, 28 são "especiais", crianças com dificuldades de aprendizado e síndromes diversas.
Foi para esses estudantes que a diretora Silvana Vairoletti, 46, e o vice-diretor José Manuel Almeida Braz, 44, idealizaram o galinheiro e a horta em que os alunos aprendem e exercitam a afetividade, o cuidado e a delicadeza.
Como a que demonstra a menina que até um mês atrás mal falava, agressiva, e que agora ensaia os primeiros sorrisos e as primeiras histórias para contar para os amigos de sala.
A professora Maria Sueko Arakaki, 54, cuida das aves e dos canteiros de almeirão roxo, cebolinha, alface, pimentão e abobrinha com seus alunos.
"Antes, eles ficavam só sentados, assistindo às aulas. Agora, têm a chance de sentir que podem ser responsáveis pelo bem-estar de um ser vivo, que são importantes", diz.
"Por mim, esses professores podem levar o projeto educacional que quiserem, desde que respeitem o direito de a vizinhança dormir", afirma a aposentada Myrthes Salvatore, 73, que mora em uma casa defronte ao muro da escola.
O galinheiro fica ali, bem atrás do muro. Segundo a aposentada, outro morador da rua, pai de crianças pequenas, disse-lhe que seus filhos acordam de madrugada e não conseguem mais pegar no sono: "Imaginam que a gritaria venha de algum monstro".
"[O galinheiro] É importante. Tem criança que nem sabe o que é uma galinha", defende a empresária Roseli de Almeida, 52, que assinou o manifesto a favor do galo. Ela gostava de ter a ave por perto, mas é compreensiva com os vizinhos que exigem a retirada do animal.
"O galo não me incomodava. Sou do interior. Não me acostumo é com buzina. Mas vejo a posição do sujeito que mora ao lado do galo. Deve ser um senhor. Poderiam conversar. Poderiam até mudar o galinheiro, colocar atrás da escola."
Segundo o aposentado José de Abreu Santos, que escreveu o manifesto antigalo, só o exílio de João não basta. "É preciso que enviem também o outro para bem longe daqui. Agora, sem o colega, o que ficou está cantando mais forte do que nunca. A gente continua a ser acordado de madrugada."
Para resolver a polêmica, o vice-diretor já planeja realizar uma ampla consulta popular. E promete: "Se o galo perder, a gente se rende. Mas, se ganhar, vamos dar uma festona para receber o João de volta".
O taxista Amilton Mesquita, 59, que mora há 45 anos bem em frente à escola, é um dos moradores que assinaram o cartaz pedindo a volta de João.
Segundo ele, o canto do galo fazia parecer que ele morava em um sítio, mesmo estando em São Paulo. "E os sabiás que cantam às 5h? Vão tirá-los também?", pergunta."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

E A VIDA CONTINUA...



Você achou que o blog estava abandonado???...enganou-se, eu e o Guilherme estávamos de férias.
E adivinha onde??? A foto acima revela o local, no Peru......fomos até para Machu-Picchu.

Fizemos uma trilha maravilhosa, a trilha de Sankantay, foi uma das melhores férias da minha vida.

Aos poucos vou fazendo um resumo do dia a dia para se ter uma noção do cansaço que é ficar numa altura muito acima do nível do mar, e olha que temos preparo físico.

Acompanhe as fotos...