quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

PARA QUEM VAI ANDAR DESCALÇO..., QUER SABER SE FAZ BEM?





Sim, pois além de proporcionar relaxamento e bem-estar físico, ao caminhar descalço na areia ou em outras superfícies naturais (podem ser pedrinhas, grãos, folhas secas e cascalho) você estimula as milhares de terminações nervosas existentes na planta dos pés. Essas terminações são ligadas por meio de ramificações aos diversos órgãos internos, à coluna vertebral, à cabeça e aos membros superiores e inferiores do corpo. A massagem na planta do pé pode favorecer o bom funcionamento dessas partes e ajudar a recuperar o equilíbrio perdido. A prática de cuidar do corpo pelo ato de tocar e estimular regiões dos pés recebeu o nome de reflexologia e é usada pelos chineses e egípcios há milhares de anos. Os especialistas, no entanto, aconselham a caminhar em terrenos planos. “Eles são mais indicados porque não provocam sobrecarga nas articulações e não exigem tanto do equilíbrio”, diz a fisioterapeuta Amélia Pascoal Marques, da USP. Quanto a andar na areia fofa ou batida, vai depender do vigor físico de cada um. “Na areia fofa, a pessoa vai precisar fazer mais força e ter um melhor equilíbrio, mas não há nenhuma contra-indicação”, afirma Amélia. A única ressalva feita pelos dermatologistas é evitar caminhar descalço em determinados locais públicos, como praças e calçadas, para evitar o risco de contrair micoses.

QUEM NÃO SE LEMBRA DO PEGA VARETAS



Estes bastões foram desenvolvidos para ambentes externos, é diversão para toda a família. Feitas artesanalmente com madeira reciclada, as varetasgigantes medem 1 metro - por iso o jogo não é indicado para os pequenos. Só está liberado para crianças acima de 12 anos.

www.imaginarteonline.com.br

RUAS ABERTAS PARA O LAZER


Para quem fica em São Paulo nos próximos dias, ai vai uma dica para os finais de semana com a redução do fluxo de carros, diversas cidades fecham algumas de suas ruas e avenidas para o tráfego e abrem passagem para que os moradores possam fazer exercícios ou aproveitar momentos de lazer. Conheça algumas dessas vias em São Paulo: Os ciclistas da cidade têm uma faixa exclusiva com 5 quilômetros para pedalar à vontado. A ciclovia funciona tdos os domingos das 7h às 14h, e une três parques: o das Bicicletas, o Ibirapuera e o Parque do Povo. O percurso é sinalizado no chão e tem indicações próprias. O trajeto passa por vias da alameda Iraé e as avenidas Indianópolis e Nações Unidas. Já a rua Joana de Auvérnia, tem uma programação de atividades com futebol, voley, amarelinha e brincadeiras de rua que são atualizadas no blog mantido pelos moradores. Mas a mais antiga rua de lazer da capital paulista é a Manoel Faria Inojosa, em São Miguel Paulista. Desde 1977 a faix fica fechada para os moradores andarem de skate, brincar ou jogar basquete.

Caso queira ver mais sobre lazer ao ar livre, consulte o blog ruajoanadeauvernia.wordpress.com

sábado, 19 de dezembro de 2009

ESSA É DO BARBEIRO





Essa eu peguei do blog do Barbeiro e para a mudança ele trouxe até a kombi.

” Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.”
(Eça de Queiroz)

QUEM ESTIVER DE BOBEIRA FINAL DE ANO....








Você que está de bobeira neste final de ano, aproveite e vá com a família ao maravilhoso espetáculo de dança da Cia Brasileira de Ballet " O Quebra Nozes". para quem não sabe, essa companhia recebeu o prêmio de melhor grupo do último Festival de Dança de Joinville e junto com esses jovens talentos estão se apresentando como protagonistas o casal Thiago Soares (Brasil) e Marianela Nuñez (Argentina), que são os primeiros bailarinos da conceituada Royal Ballet de Londres
A história, que se passa em Nuremberg, na Europa Oriental, no início do século 19, narra a história de Drosselmeyer, um velho misterioso fabricante de relógios e brinquedos mecânicos.

Realização Dell'Arte, que dispensa apresentações, é só conferir no site: www.dellarte.com.br.

São mais de 60 bailarinos em cena e os cenários...só vendo.

Postei uma pequena amostra do trabalho do casal de bailarinos. Pasmem!


Teatro Bradesco
R. Turiassu, 2.100 - Perdizes - Oeste. Telefone: 3670-4141.
Ingresso: Comprovante de compra efetuada no shopping bourbon a cada R$ 600, dá direito a um par de ingressos.

DE VOLTA À CIRCUNCISÃO - DRAUZIO VARELLA





A coluna do Dr. Drauzio Varella deste sábado é sobre circuncisão, matéria bastante interessante, acho bom dar uma lida, é questão de saúde.

"Artigos exaltam o papel da cirurgia na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como HIV.

CIRCUNCISAR os meninos é prática que vem da Antiguidade. Em que fatos terão se baseado os primeiros a preconizá-la, numa época em que ninguém sonhava com a medicina baseada em evidências dos dias atuais? De onde tiraram a ideia de que cortar a pele que cobre a glande era uma medida saudável?
Faço essas reflexões, leitor, motivado por uma sucessão de artigos publicados em revistas científicas de grande impacto, que exaltam o papel das circuncisões para a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.
No período de 2005 a 2007, ensaios clínicos controlados conduzidos no Quênia, Uganda e África do Sul, países castigados pela epidemia de Aids, revelaram que homens adultos submetidos à circuncisão apresentavam 50 a 60% de redução na probabilidade de contrair o HIV, quando comparados com aqueles que não haviam sido operados.
Esses estudos e os modelos matemáticos gerados por eles, que permitem prever a velocidade de transmissão do vírus, levaram a Organização Mundial da Saúde e o Programa de HIV/Aids das Nações Unidas a recomendar programas destinados a realizar circuncisões em massa nas áreas mais afetadas pela epidemia. Hoje, diversas agências internacionais destinam recursos para essa finalidade.
Recentemente, a "The New England Journal of Medicine", revista de maior circulação entre os médicos, publicou uma pesquisa realizada em Uganda, da qual participaram 5.534 homens, com o objetivo de avaliar a segurança do procedimento cirúrgico praticado em larga escala, bem como seu efeito na aquisição e disseminação do HIV e de outros agentes de doenças sexualmente transmissíveis.
Dois anos mais tarde, no grupo de homens submetidos à circuncisão a prevalência do HPV (papilomavírus) diminuiu 35% em comparação com a do grupo de controle. A prevalência do HSV-2, vírus causador do herpes genital, teve redução de 25%. Não houve proteção contra a sífilis.
Os resultados estão de acordo com trabalhos feitos na África do Sul que documentaram reduções na incidência de HSV-2 e nos tipos mais agressivos de HPV da ordem de cerca de 30%.
Por razões estatísticas, a ausência de efeito preventivo contra a sífilis está em discordância com os dados de outros estudos feitos pelo mesmo grupo em Uganda, nos quais a circuncisão foi capaz de reduzir a ocorrência de úlceras genitais (como as da sífilis, por exemplo) nesses homens, e das vaginoses bacterianas em suas parceiras sexuais.
Esse achado é importante, porque a existência de ulcerações genitais dobra ou quadruplica a probabilidade de contrair o HIV.
Tanto o HSV-2 como o HPV são causadores de epidemias mundiais. O herpes genital é uma doença recidivante que causa desconforto, mas só se torna grave em caso de pessoas imunodeprimidas. Já os papilomavírus são mais traiçoeiros, porque alguns tipos são agressivos, causadores de câncer no colo uterino e também no pênis.
O câncer de colo do útero é ainda encontrado em índices vergonhosamente altos no Brasil e em outros países do mundo, nos quais a circuncisão não é procedimento comum. Uma pesquisa com 1.931 casais mostrou que mulheres monogâmicas, casadas com homens circuncisados também monogâmicos, apresentavam redução de mais de 50% dos casos de câncer de colo.
Esses dados têm provocado discussões acaloradas entre os especialistas. Todos concordam que a circuncisão deve ser promovida ativamente e oferecida aos homens que vivem em áreas com alta prevalência de Aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis.
A discordância está na indicação no caso dos que vivem em países de prevalência baixa. Os defensores mais radicais da cirurgia propõem que ela seja realizada na fase neonatal, porque causa menos complicações, nenhum trauma psicológico, reduz o risco de infecções urinárias e dos problemas provocados pela fimose nas crianças.
A Sociedade Americana de Pediatria, que anteriormente havia concluído serem insuficientes as evidências para recomendar circuncisão neonatal de rotina, está revendo suas posições com a colaboração de outras organizações médicas.
Os que são contrários à ideia, consideram que nos países de baixa prevalência de Aids essa é uma decisão pessoal, a ser tomada por homens adultos devidamente informados das vantagens e das desvantagens do procedimento."

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

ABRAÇOS PARTIDOS - PEDRO ALMODÓVAR



Quem ainda não assistiu, não pode perder o novo filme do Almodóvar com Penépole Cruz. O filme é memorável e Penélope está o máximo na mão do diretor.
Quem gosta do Almdóvar sabe do que estou falando. A história é sobre um roteirista e diretor que usa um peseudônimo em trabalhos de encomenda. Ele fica cego a partir de um episódio traumático e passa a se identificar só como seu pseudônimo. Confira nos cinemas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

UMA VEZ FLAMENGO, SEIS VEZES, FLAMENGO..




É CAMPEÃO!

Depois de 6 vezes, o campeonato foi merecido, PARABÉNS PARA OS FLAMENGUISTAS. Da amiga Palmeirense.

VEJA ESTE ARTIGO DO MARCELO TAS


Muito bem escrito este artigo do apresentador do CQC Marcelo Tas sobre o Brasil ser o país do improviso. Leia, aproveite e pense

"INTELIGÊNCIA

MARCELO TAS

Brasil, a nação do improviso

Existe uma palavra-chave para entender o milagre, se é que ele existe, do Brasil estar entrando no ultracompetitivo clube que movimenta a economia global: "gambiarra".
Aqui, o termo ainda tem um certo sentido pejorativo, mas se tornou tão cotidiano e popular na cultura brasileira como o futebol. "Fazer uma gambiarra" significa resolver de forma improvisada, quando não ilícita, uma questão tecnológica.
Uma das primeiras e mais famosas gambiarras brasileiras -espalhadas como um vírus pela nação- foi a técnica de pendurar um produto de limpeza, a palha de aço, na ponta das antenas dos antigos aparelhos de TV para melhorar a recepção da imagem.
É importante apontar a característica que diferencia a gambiarra brasileira de outras manifestações "gambiárricas" pelo mundo, como o Maker Movement nos EUA ou a tendência "faça-você-mesmo". A gambiarra brasileira é filha única da necessidade com a absoluta falta de recursos.
No dicionário Houaiss, gambiarra significa extensão elétrica com uma lâmpada na extremidade utilizada para trabalhar em ambientes escuros. No mesmo verbete, registra-se ainda o significado informal da palavra: extenção puxada fraudulentamente para furtar energia elética, também conhecida como "gato". Com a revolução digital, a travessura ampliou-se para outros modelos de negócio, como a distribuição ilegal de TV a cabo e internet banda larga nas periferias das grandes cidades.
Longe de elogiar a ilegalidade, penso que é hora de o Brasil e seus parceiros comerciais acordarem para o talento do brasileiro para o improviso alavancado pela vontade de ser alguém na vida.
Garrincha, o mais popular jogador de futebol brasileiro depois de Pelé, é um exemplo clássico dessa virtude. O "Anjo de Pernas Tortas", como ficou conhecido, nasceu de pai alcoólatra e com várias disfunções físicas. Tinha a perna direita curvada para dentro e a perna esquerda, seis centímetros mais curta, curvada para fora.
Soube usar com destreza esse swing involuntário, causado pelo deslocamento inusitado do seu centro de gravidade, para se tornar o maior driblador da história do futebol mundial. Como ponta-direita titular da seleção, foi a grande estrela da conquista de duas Copas do Mundo pelo Brasil: 1958 na Suécia e 1962 no Chile.
Quando o assunto é tecnologia, outros "garrinchas" despontam pelo território nacional. Falo de figuras como José Júnior Luísa, habitante da zona rural de Taperoá, cidadezinha da Paraíba. Diante da necessidade de transportar leite de sua pequena fazenda para a cidade e da absoluta ausência de financiamento para a compra de um automóvel, Junior criou com suas próprias mãos uma espécie de Smart car brasileiro improvisado.
Com o motor de uma motocicleta 125 cc caindo aos pedaços, encarou a tarefa de ser o projetista, construtor e único piloto de testes do novo bólido. Sobre um chassi tubular configurou um sistema de tração traseira utilizando uma corrente. Com doações de amigos e algum garimpo pelos ferro-velhos locais, improvisou bancos, painel de controle, câmbio, pedais e até um espelhinho retrovisor. Equipou o possante com quatro rodas de moto, mas teve o cuidado de inserir calotas de automóvel para dar um ar, digamos, de segurança e respeito.
Claro que não acredito que o Smart car do Júnior vá competir com o da Swatch Mercedes. Mas talvez sua existência seja um bom motivo para o Brasil rever sua eterna vocação de exportador de matéria-prima.
Temos, como se sabe, o melhor futebol do mundo. Só que em vez de exportar o futebol -os direitos de transmissão pela TV, por exemplo, como fazem os europeus- exportamos a matéria-prima: os jogadores.
Até o nome do nosso país veio da primeira matéria-prima aqui encontrada, arrancada e exportada a preço de banana: a madeira pau-brasil. Quem sabe não é hora de investir no talento para o improviso e exportar gambiarras legalizadas e de alta qualidade: ou seja, de o Brasil exportar inovação?

O jornalista Marcelo Tas apresenta ao vivo o "CQC", programa semanal satírico. Envie comentários para intelligence@nytimes.com"

PARA MORRER DE RIR

O VALOR DAS COISAS...

O valor das coisas não está no tempo que eles duram, mas na intensidade com que acontece.Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.( Fernando Pessoa )
Divulguem para seus amigos este site.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

GOPALA PRASADA - RESTAURANTE LACTOVEGETARIANO



Dica de alimentação - GOPALA PRASADA - RESTAURANTE LACTOVEGETARIANO

Almoço de 2ª a 6ª - 11h30 às 15h00 e aos sábados das 12h00 às 15h00
Rua Antonio Carlos, 413 - Cerqueira Cesar, tel.: 11 3289 1911

É muito bom e você como o quanto quiser, mas, não é kilo.

SHOWS - LUIS MELODIA E NANÁ VASCONCELOS NA FIESP



Mais uma vez ele estará em São Paulo e não me canso de assistí-lo, meu queridíssimo pérola negra, Luis Melodia, dispensa apresentação, ele estará na Fiesp, no próximo dia 13/12 às 19h00 e o preço é só R$ 10,00.

Eu comprei ingresso ontem e sei que ainda tem alguns, então gente, corra para lá. O acesso é fácil de metrô e Luis vai estar acompanhado de do grande Naná Vasconcelos, esse é outro monstro sagrado que nunca se apresenta por aqui. Vamos aproveitar o presente de Natal.

A Fiesp fica na Avenida Paulista, 1313 - tel. 11 3528 2000 ou www.sesisp.org.br

Por enquanto vamos curtir um vídeo com o grande Melodia.

O MELHOR PASTEL DA CIDADE...




Eu comi a semana passada um pastel de queijo acompanhado de caldo de cana com gengibre, hummmmmmmmmmm, eu nunca tinha experimentado esta combinação, é bárbara, deliciosa e muito refrescante e sabe onde??? Na feira...é foi na feira de domingo na Moóca, no final da Rua dos Trilhos, é muito fácil de se chegar, mas tem que ser na barraca da Maria. A barraca da Maria foi eleita a barraca com o melhor pastel da cidade de São Paulo, escolhido em eleição promovida pela prefeitura.

Me deu até água na boca. E o preço é bem bacana. Então, aproveite.

MUSEU DO FUTEBOL - PACAEMBÚ


Essa é para quem gosta. adora e até conhece uma bola. Uma visita ao Museu do futebol, gente eu já fui e fiquei impressionada com a quantidade de informação, vale lembrar que o passei não é apenas para um dia, para se interirar tem voltar várias vezes e com muita calma. Tem todas as flâmulas de todos os times, camisas expostas, depoimentos de jogadores, narração de jogos, emocionantes depoimentos do mundo futebolístico.

Você consegue ver as regras de uma partida em outros lugares do continente.
Quem for, depois me conta se gostou ou não.

Se quiser assista antes o vídeo postado acima.

Local: Estádio do Pacaembú =- Praça Charles Miller s/nº - Pacaembú, tel.: 11 - 3664 3848 , Ter. à dom: 10h às 17h, ingresso R$ 6 e R$ 3.

Agora que as férias estão chegando, pegue a patroa e a criançada para fazer um passeio diferente.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PICOLÉS COM SABORES DE FRUTOS DO CERRADO, HUMMMM








Uma dica para quem quer se refrescar nos dias quentes é a sorveteria Frutos do Cerrado, que desvenda sabores do Centro-Oeste, tem amsi de 50 sabores e fica aqui na Vila Mariana numa travessa da rua França Pinto, Rua Aúrea, 351.

Os picolés são uma delícia, vale a pena conhecer e saborear os mais diferentes nomes e sabores.

FRUTOS DO CERRADO
Rua Aúrea, 351 - Vila Mariana
tel 11 5084 8014
Seg. a Dom.: 11 às 23h

Está dado o recado.

GENOINO X CQC



O Genoino antes falava e falava muito com a imprensa, agora quer ter privacidade...Antes tudo bem, agora, não... E quando ele falou e falou com um tal assessor de imagem, personagem criado pelo CQC...., será muita ingenuidade, ou falta de assessoria.

Tá muito engraçado.

Hoje vive falando que não tem nada a declarar...vai entender. O comentário do Tas é ótimo também.

A briga continua

"Nada a declarar

Durante a pré-estreia do filme "Lula, o Filho do Brasil", em São Bernardo do Campo, o repórter Oscar Filho, do programa "CQC", da Band, tentou entrevistar o deputado federal José Genoino (PT-SP), que reagiu dizendo que a atração "só faz violência contra as pessoas" e afastando o repórter com o cotovelo. Genoino falou à coluna:



FOLHA - O que aconteceu?
JOSÉ GENOINO - Eu não dou entrevista pra programa que faz da política humor, desgraça e perseguição às pessoas.

FOLHA - O senhor falou que eles foram violentos.
GENOINO - É, violência no sentido de atacar as pessoas, de fazer chacota. Eles querem ganhar audiência ridicularizando as pessoas. Isso é um desserviço, eu não me presto a isso. É um direito meu. A liberdade de expressão é pra falar ou não falar. E, como eles insistem, é uma violência. Mas eu respeito eles, eles têm liberdade pra fazer o que quiserem na Câmara.

FOLHA - O senhor deu uma cotovelada, um empurrão no repórter.
GENOINO - Não, não dei empurrão nenhum. Não teve nada. Eu só disse: "Vocês estão praticando uma violência". Violência não é só física, violência também é psicológica, né?

FOLHA - Acontece com frequência?
GENOINO - Toda semana. Eles me procuram. Eu digo que não quero falar, e eles ficam insistindo. Eu não quero falar com eles, é uma decisão que tomei. Vários deputados que falaram comigo hoje em Brasília disseram: "Você agiu certo". Porque todos os deputados se sentem... É constrangido, é perseguido, é piada, é chacota... É um absurdo. O cara não quer falar, aí eles botam a tua imagem, botam uma caricatura.

FOLHA - Colocaram alguma caricatura ligada ao senhor?
GENOINO - Eu não sei. Eu não vejo aquele programa. Não gosto, não vejo, não quero aparecer. Fazer audiência da desgraça, feito urubu, não dá, né? Eu tava lá no filme [sobre Lula] conversando com os amigos, aí os caras botam o microfone. Se você quer fazer uma entrevista, você fala: "Ô, deputado, quando você terminar a conversa aí, vamos bater um papo". Eu não quero briga. Não quero intriga. Eu só quero preservar o meu direito de não falar com eles.


Marcelo Tas, apresentador do programa, diz que já cometeu "até a loucura de votar no Genoino" e que o "CQC" não vai desistir de entrevistá-lo. "Ele tem o direito de não falar conosco, e nós temos o direito de continuar tentando falar com ele. Só queria dizer para o Genoino que isso é um sinal de amor: a gente jamais procura alguém por quem não tenhamos um tipo de afeto, ainda que seja pequenininho." Para Tas, "o Genoino sempre foi o Silvio Santos do PT, não podia ver um microfone. Depois do mensalão, virou a Greta Garbo"."

DICA DE CINEMA - MAIS UM DOCUMENTÁRIO



O documentário traz à tona a história do dinamarquês Henning Albert Boilesen, um dos empresários que financiava a Oban (Operação Bandeirante), organização montada pelo Exercito para reprimir a luta armada. É imprecionante a história de quem era o cara e como ele chegou aqui, lembrando que aqui, ele fez o que não conseguiu na Dinamarca. Os depoimentos de quem viveu aquela época e do próprio filho, que até o final do filme não acredita que o pai tenha sido ou feito tudo isso...

Assistam para tirar suas próprias conclusões.

No Reserva Cultura 2, 14h, 15h45, 17h30, 19h25 e 21h15.
Avenida Paulista 900, tel 11 3287 3529

CONCERTO DA OSESP, NO PARQUE VILLA LOBOS


No próximo domingo tem apresentação gratuíta da ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO - OSESP, no Parque Villa-Lobos, vale levar a família toda e até os cachorros, para dar uma voltinha pelo parque e apreciar a bela música. antes da orquestra, tem a apresentação do Coro da Oesp e Coros Infantil e Juvenil da Osesp.

10h - Coro da Osesp

12h - Concerto da Osesp, YAN PASCAL TORTELIER, regente e ARNALDO COHEN, piano

Vamos prestigiar a Oerquestra mais aplaudida de todos os tempos e aproveitar o passeio.

É COM VOCÊ, LOMBARDI....


Para achava que o Lombnardi não existia, aí vai uma foto dele, a voz do SBT que morreu ontem de infarto.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

EM TEMPO...




Dia Mundial de Luta contra a Aids - 01/12/09


Campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids aborda preconceito contra soropositivos

Quem vive com HIV/aids pode trabalhar, estudar, praticar esportes, namorar, fazer sexo com camisinha, como todo mundo. Apesar de a rotina ter de se adaptar aos medicamentos e consultas, o mais difícil é ter que conviver com o preconceito. Para ajudar a mudar essa realidade, o Ministério da Saúde lança nesta terça-feira, dia 1º de dezembro, a campanha publicitária com o tema sobre o preconceito e estigma, por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Aids.

Um beijo, protagonizado por um jovem com HIV e uma jovem que não tem o vírus, marca o filme de 30 segundos que faz parte da campanha, cujo slogan é: “Viver com aids é possível. Com o preconceito não”. Símbolo de amor e amizade, no campo da aids o beijo assume outras conotações. Mostra que não se transmite o HIV dessa forma, que pessoas soropositivas podem e devem se relacionar, entre elas ou com sorodiscordantes (uma positiva e outra não).

Na mesma ocasião será lançada a revista AZT – a vida continua. A publicação traz 13 histórias reais que retratam a superação ao preconceito e às dificuldades enfrentadas por quem vive ou convive com HIV/aids. Resultado do concurso nacional Vidas em Crônicas, os textos vencedores representam uma homenagem às pessoas que, em três décadas de epidemia, convivem com o preconceito por causa do vírus.

O Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia primeiro de dezembro, é a data sugerida pelas Nações Unidas para reforçar o compromisso político dos governos para que o mundo reflita sobre as questões que envolvem o viver com o HIV. O mundo todo está voltado, nessa data, para as ações desenvolvidas pelos países, principalmente o Brasil, cuja política na área é globalmente reconhecida.

Estima-se que 630 mil pessoas estejam infectadas pelo HIV no Brasil, sendo que mais de 200 mil estão fazendo uso do tratamento oferecido pelo SUS. A política de acesso universal aos medicamentos adotada pelo Governo Brasileiro vem possibilitando, ao longo dos anos, a melhoria da qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/aids.

Confira as peças da campanha.

Mais informações

Atendimento à imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
(61) 3306 7051/ 7033/ 7010/ 7016/ 9221-2546
Site: www.aids.gov.br
E-mail: imprensa@aids.gov.br

Atendimento ao cidadão
0800 61 1997 e (61) 3315 2425

VALE IR NO LANÇAMENTO, ELA É BÁRBARA




MARA GABRILLI lança hoje o livro "Íntima Desordem", com textos de sua autoria publicados na revista "Tpm". Às 19h30, na livraria Saraiva do shopping Pátio Higienópolis.

LINDA INTERPRETAÇÃO DE BIBI FERREIRA



Momento de inspiração.

domingo, 29 de novembro de 2009

MISS CELI'S BLUE SISTER - A CÔR PÚRPURA



Só para terminar bem este domingão. Amanhã tem mais.

sábado, 28 de novembro de 2009

ARTIGO - OS FILHOS DO BRASIL


Cena do filme "Lula, o Filho do Brasil", do diretor Fábio Barreto, que narra a trajetória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

CÉSAR BENJAMIN
ESPECIAL PARA A FOLHA

A PRISÃO na Polícia do Exército da Vila Militar, em setembro de 1971, era especialmente ruim: eu ficava nu em uma cela tão pequena que só conseguia me recostar no chão de ladrilhos usando a diagonal. A cela era nua também, sem nada, a menos de um buraco no chão que os militares chamavam de "boi"; a única água disponível era a da descarga do "boi". Permanecia em pé durante as noites, em inúteis tentativas de espantar o frio. Comia com as mãos. Tinha 17 anos de idade.
Um dia a equipe de plantão abriu a porta de bom humor. Conduziram-me por dois corredores e colocaram-me em uma cela maior onde estavam três criminosos comuns, Caveirinha, Português e Nelson, incentivados ali mesmo a me usar como bem entendessem. Os três, porém, foram gentis e solidários comigo. Ofereceram-me logo um lençol, com o qual me cobri, passando a usá-lo nos dias seguintes como uma toga troncha de senador romano.
Oriundos de São Paulo, Caveirinha e Português disseram-me que "estavam pedidos" pelo delegado Sérgio Fleury, que provavelmente iria matá-los. Nelson, um mulato escuro, passava o tempo cantando Beatles, fingindo que sabia inglês e pedindo nossa opinião sobre suas caprichadas interpretações. Repetia uma ideia, pensando alto: "O Brasil não dá mais. Aqui só tem gente esperta. Quando sair dessa, vou para o Senegal. Vou ser rei do Senegal".
Voltei para a solitária alguns dias depois. Ainda não sabia que começava então um longo período que me levou ao limite.
Vegetei em silêncio, sem contato humano, vendo só quatro paredes -"sobrevivendo a mim mesmo como um fósforo frio", para lembrar Fernando Pessoa- durante três anos e meio, em diferentes quartéis, sem saber o que acontecia fora das celas. Até que, num fim de tarde, abriram a porta e colocaram-me em um camburão. Eu estava sendo transferido para fora da Vila Militar. A caçamba do carro era dividida ao meio por uma chapa de ferro, de modo que duas pessoas podiam ser conduzidas sem que conseguissem se ver. A vedação, porém, não era completa. Por uma fresta de alguns centímetros, no canto inferior à minha direita, apareceram dedos que, pelo tato, percebi serem femininos.
Fiquei muito perturbado (preso vive de coisas pequenas). Há anos eu não via, muito menos tocava, uma mulher. Fui desembarcado em um dos presídios do complexo penitenciário de Bangu, para presos comuns, e colocado na galeria F, "de alta periculosia", como se dizia por lá. Havia 30 a 40 homens, sem superlotação, e três eram travestis, a Monique, a Neguinha e a Eva. Revivi o pesadelo de sofrer uma curra, mas, mais uma vez, nada ocorreu. Era Carnaval, e a direção do presídio, excepcionalmente, permitira a entrada de uma televisão para que os detentos pudessem assistir ao desfile.
Estavam todos ocupados, torcendo por suas escolas. Pude então, nessa noite, ter uma longa conversa com as lideranças do novo lugar: Sapo Lee, Sabichão, Neguinho Dois, Formigão, Ari dos Macacos (ou Ari Navalhada, por causa de uma imensa cicatriz que trazia no rosto) e Chinês. Quando o dia amanheceu éramos quase amigos, o que não impediu que, durante algum tempo, eu fosse submetido à tradicional série de "provas de fogo", situações armadas para testar a firmeza de cada novato.
Quando fui rebatizado, estava aceito. Passei a ser o Devagar. Aos poucos, aprendi a "língua de congo", o dialeto que os presos usam entre si para não serem entendidos pelos estranhos ao grupo.
Com a entrada de um novo diretor, mais liberal, consegui reativar as salas de aula do presídio para turmas de primeiro e de segundo grau. Além de dezenas de presos, de todas as galerias, guardas penitenciários e até o chefe de segurança se inscreveram para tentar um diploma do supletivo. Era o que eu faria, também: clandestino desde os 14 anos, preso desde os 17, já estava com 22 e não tinha o segundo grau. Tornei-me o professor de todas as matérias, mas faria as provas junto com eles.
Passei assim a maior parte dos quase dois anos que fiquei em Bangu. Nos intervalos das aulas, traduzia livros para mim mesmo, para aprender línguas, e escrevia petições para advogados dos presos ou cartas de amor que eles enviavam para namoradas reais, supostas ou apenas desejadas, algumas das quais presas no Talavera Bruce, ali ao lado. Quanto mais melosas, melhor.
Como não havia sido levado a julgamento, por causa da menoridade na época da prisão, não cumpria nenhuma pena específica. Por isso era mantido nesse confinamento semiclandestino, segregado dos demais presos políticos. Ignorava quanto tempo ainda permaneceria nessa situação.
Lembro-me com emoção -toda essa trajetória me emociona, a ponto de eu nunca tê-la compartilhado- do dia em que circulou a notícia de que eu seria transferido. Recebi dezenas de catataus, de todas as galerias, trazidos pelos próprios guardas. Catatau, em língua de congo, é uma espécie de bilhete de apresentação em que o signatário afiança a seus conhecidos que o portador é "sujeito-homem" e deve ser ajudado nos outros presídios por onde passar.
Alguns presos propuseram-se a organizar uma rebelião, temendo que a transferência fosse parte de um plano contra a minha vida. A essa altura, já haviam compreendido há muito quem eu era e o que era uma ditadura.
Eu os tranquilizei: na Frei Caneca, para onde iria, estavam os meus antigos companheiros de militância, que reencontraria tantos anos depois. Descumprindo o regulamento, os guardas permitiram que eu entrasse em todas as galerias para me despedir afetuosamente de alunos e amigos. O Devagar ia embora.

São Paulo, 1994. Eu estava na casa que servia para a produção dos programas de televisão da campanha de Lula. Com o Plano Real, Fernando Henrique passara à frente, dificultando e confundindo a nossa campanha.
Nesse contexto, deixei trabalho e família no Rio e me instalei na produtora de TV, dormindo em um sofá, para tentar ajudar. Lá pelas tantas, recebi um presente de grego: um grupo de apoiadores trouxe dos Estados Unidos um renomado marqueteiro, cujo nome esqueci. Lula gravava os programas, mais ou menos, duas vezes por semana, de modo que convivi com o americano durante alguns dias sem que ele houvesse ainda visto o candidato.
Dizia-me da importância do primeiro encontro, em que tentaria formatar a psicologia de Lula, saber o que lhe passava na alma, quem era ele, conhecer suas opiniões sobre o Brasil e o momento da campanha, para então propor uma estratégia. Para mim, nada disso fazia sentido, mas eu não queria tratá-lo mal. O primeiro encontro foi no refeitório, durante um almoço.
Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: "Você esteve preso, não é Cesinha?" "Estive." "Quanto tempo?" "Alguns anos...", desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: "Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta".
Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de "menino do MEP", em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do "menino", que frustrara a investida com cotoveladas e socos.
Foi um dos momentos mais kafkianos que vivi. Enquanto ouvia a narrativa do nosso candidato, eu relembrava as vezes em que poderia ter sido, digamos assim, o "menino do MEP" nas mãos de criminosos comuns considerados perigosos, condenados a penas longas, que, não obstante essas condições, sempre me respeitaram.
O marqueteiro americano me cutucava, impaciente, para que eu traduzisse o que Lula falava, dada a importância do primeiro encontro. Eu não sabia o que fazer. Não podia lhe dizer o que estava ouvindo. Depois do almoço, desconversei: Lula só havia dito generalidades sem importância. O americano achou que eu estava boicotando o seu trabalho. Ficou bravo e, felizmente, desapareceu.

Dias depois de ter retornado para a solitária, ainda na PE da Vila Militar, alguém empurrou por baixo da porta um exemplar do jornal "O Dia". A matéria da primeira página, com direito a manchete principal, anunciava que Caveirinha e Português haviam sido localizados no bairro do Rio Comprido por uma equipe do delegado Fleury e mortos depois de intensa perseguição e tiroteio. Consumara-se o assassinato que eles haviam antevisto.
Nelson, que amava os Beatles, não conseguiu ser o rei do Senegal: transferido para o presídio de Água Santa, liderou uma greve de fome contra os espancamentos de presos e perseverou nela até morrer de inanição, cerca de 60 dias depois. Seu pai, guarda penitenciário, servia naquela unidade.
Neguinho Dois também morreu na prisão. Sapo Lee foi transferido para a Ilha Grande; perdi sua pista quando o presídio de lá foi desativado. Chinês foi solto e conseguiu ser contratado por uma empreiteira que o enviaria para trabalhar em uma obra na Arábia, mas a empresa mudou os planos e o mandou para o Alasca. Na última vez que falei com ele, há mais de 20 anos, estava animado com a perspectiva do embarque: "Arábia ou Alasca, Devagar, é tudo as mesmas Alemanhas!" Ele quis ir embora para escapar do destino de seu melhor amigo, o Sabichão, que também havia sido solto, novamente preso e dessa vez assassinado. Não sei o que aconteceu com o Formigão e o Ari Navalhada.
A todos, autênticos filhos do Brasil, tão castigados, presto homenagem, estejam onde estiverem, mortos ou vivos, pela maneira como trataram um jovem branco de classe média, na casa dos 20 anos, que lhes esteve ao alcance das mãos. Eu nunca soube quem é o "menino do MEP". Suponho que esteja vivo, pois a organização era formada por gente com o meu perfil. Nossa sobrevida, em geral, é bem maior do que a dos pobres e pretos.
O homem que me disse que o atacou é hoje presidente da República. É conciliador e, dizem, faz um bom governo. Ganhou projeção internacional. Afastei-me dele depois daquela conversa na produtora de televisão, mas desejo-lhe sorte, pelo bem do nosso país. Espero que tenha melhorado com o passar dos anos.
Mesmo assim, não pretendo assistir a "O Filho do Brasil", que exala o mau cheiro das mistificações. Li nos jornais que o filme mostra cenas dos 30 dias em que Lula esteve detido e lembrei das passagens que registrei neste texto, que está além da política. Não pretende acusar, rotular ou julgar, mas refletir sobre a complexidade da condição humana, justamente o que um filme assim, a serviço do culto à personalidade, tenta esconder.

CÉSAR BENJAMIN, 55, militou no movimento estudantil secundarista em 1968 e passou para a clandestinidade depois da decretação do Ato Institucional nº 5, em 13 de dezembro desse ano, juntando-se à resistência armada ao regime militar. Foi preso em meados de 1971, com 17 anos, e expulso do país no final de 1976. Retornou em 1978. Ajudou a fundar o PT, do qual se desfiliou em 1995. Em 2006 foi candidato a vice-presidente na chapa liderada pela senadora Heloísa Helena, do PSOL, do qual também se desfiliou. Trabalhou na Fundação Getulio Vargas, na Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, na Prefeitura do Rio de Janeiro e na Editora Nova Fronteira. É editor da Editora Contraponto e colunista da Folha.


Está muito bom este artigo...Daqui a pouco vamos até conhecer o "menino do MEP". Façam suas apostas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

SPOK FREVO ORQUESTRA - AUDITÓRIO DO IBIRAPUERA



É Frevo e é Demais, eu já vi no SESC Vila Mariana, no final do show todos saímos dançando e ficamos uns bons minutos no saguão...e eles estão de volta.

Spok Frevo Orquestra convida mestres do frevo para tocar no Auditório do Ibirapuera


Um dos mais inventivos artistas contemporâneos, o Maestro Spok (nome artístico de Inaldo Cavalcanti) está antenado com todas as vertentes da música brasileira, já trabalhou com Silvério Pessoa, Chico Science, Alceu Valença, Fagner e muitos outros, mas foi com a Spok Frevo Orquestra que ele passou para o centro dos holofotes.

O maestro e sua orquestra deram uma roupagem jazzistica ao frevo, dando nova vida ao ritmo pernambucano. Formada em 1996 por 18 músicos, a SpokFrevo Orquestra tinha como objetivo redimensionar o estilo ao abrir caminho para solos dos instrumentistas, prática típica do jazz. É uma banda big band nos moldes de uma banda de jazz com repertório de frevo que faz sucesso no Brasil e no mundo, divulgando o frevo nos 4 cantos do planeta.

No espetáculo É Frevo: SpokFrevo Orquestra convida mestres do frevo, a big band liderada pelo maestro Spok recebe no palco do Auditório Ibirapuera os maiores nomes vivos da história deste gênero tão sofisticado em sua linguagem musical, e tão singular na sua origem - a cidade do Recife.

No palco do Auditório Ibirapuera a SpokFrevo receberá os sete maestros com histórias que se confundem com o frevo, cada qual em seu momento, regendo a SpokFrevo e apresentando composição e arranjo próprio. Maestro Duda, 75 anos, considerado um dos maiores arranjadores do país, é também um exímio compositor de frevos-de-rua, a modalidade instrumental do gênero.

Dentre as peças de sua autoria destaca-se Nino, o Pernambuquinho, gravado pela SpokFrevo no seu primeiro disco. Maestro Clóvis Pereira, 77 anos, pianista, regente e compositor, é mestre no primeiro sentido da palavra, tendo ensinado nas universidades da Paraíba e de Pernambuco. Fez parte do Movimento Armorial e integrou a lendária classe de composição que Guerra Peixe liderou no Recife nos anos 50.

Maestro Nunes, 78 anos, aos nove já tocava em bandas de cidades do interior e hoje já soma cerca de três mil frevos compostos. Maestro José Menezes, 85 anos, é o terceiro compositor de frevos com mais composições gravadas, perdendo apenas para Capiba e Nelson Ferreira. Maestro Edson Rodrigues, 67 anos, foi um dos primeiros mestres do frevo a aproximar o gênero do jazz, naquilo que chama de "frevo-de-salão".

Maestro Ademir Araújo, o Formiga, 67 anos, entende o frevo como música visceral e ainda sem sistematização. "Quero ser popular sem ser erudito. Quero ser erudito sendo popular", afirma. Por fim, o Maestro Guedes Peixoto, 76 anos, por muitos anos à frente da orquestra mais representativa do carnaval do Recife, fecha o grupo de baluartes do frevo.

Idealizado e realizado por Mônica Cosas, o "É Frevo" traz esse show único com repertório especial. Eles vão tocar, entre outras, Passo de Anjo (Spok e João Lyra), Nino o Pernambuquinho (Duda), Ponta de Lança (Clovis Pereira), Ela Me Disse (Luciano Oliveira), Frevo Sanfonado (Sivuca), Folião Ausente (Sivuca) e as recém incorporadas ao set list Ninho de Vespa (Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro) e Onze de Abril (Dominguinhos).

Dias: 28, 29 de Novembro de 2009
Horários: Sábado, 21h Domingo, 19h
Duração: 90 min (aproximadamente)
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada)
Gênero: MIB
Classificação Indicativa: Livre para todos os públicos
www.auditorioibirapuera.com.br

ALÔ, ALÔ TEREZINHA



Para quem conheceu vai ser muito divertido voltar a ver o velho guerreiro em pleno auge da carreria junto com as chacretes e seus convidados, Ney Matogrosso, Fábio Júnior, Gilberto Gil e até o Rei...Roberto Carlos participava.

No sábado fomos a seção do filme Alô, Alô Terezinha. Achei o filme bem feito, mas, não é engraçado, é bem triste saber como as chacretes ficaram abandonadas quando velho guerreiro se foi, a única que fez sucesso foi a Rita Cadilac, como atriz pornô. E olha que ser chacrete era o desejo de 10 entre 10 jovens na época. As cacretes eram o desejo de consumo de todo o convidado do programa e dos jovens marmanjos da época e como diz uma delas, todo o mundo queria levar uma chacrete para casa.
E os calouros que foram gongados pela buzina ainda tentam fazer sucesso em vão. E o pior é que não cantavam nada...

Boa lembrança.

PAPAIS DE PLANTÃO


Deu na Folha uma matéria sobre pequenos cineasta, achei basntante interessante como os pequeno estão aproveitando cda vez mais as facilidades técnológicas e contanto suas histórias por meio de filmes.
Abaixo algumas dicas de como fazer um documentário.

Como fazer um documentário?

Primeiro escolha sua melhor ideia: sobre o que você quer falar no seu filme?

Depois é a hora de planejar como a história será contada. Escreva um roteiro, que é um guia do que será gravado e em qual ordem. No documentário deve sempre haver espaço para o inesperado, que pode render boas imagens e sons.

Faça a produção do filme: convide as pessoas que serão entrevistadas, escolha os lugares para gravar, consiga todo o equipamento (câmera, luz, material de edição...).

Grave as imagens com câmeras de vídeo, de foto ou de celular.

Sempre tem que conferir se a câmera está gravando.

Lembre-se de procurar um lugar silencioso e iluminado para gravar, senão o filme sairá muito escuro.

Apoie a câmera para a imagem não sair tremida. Você pode usar um tripé (apoio usado profissionalmente) ou improvisar com saquinhos de arroz, feijão ou açúcar como base.

Outra opção é ficar com a câmera na mão, mas aí é preciso cuidado para não parecer que o cineasta estava em meio a um terremoto!

Você gravou várias horas de material: chegou a hora da edição.

Passe as imagens para o computador e "cole" uma cena após a outra usando programas próprios para isso, como o Windows Movie Maker.

Depois de editado, você pode incluir trilha sonora (músicas e ruídos), efeitos especiais (como a mudança de cor em uma determinada cena) e créditos (nome dos integrantes da equipe: diretor, produtor, editor, atores...).

Agora é só chamar os amigos para exibir seu filme na TV ou no computador!

Viram como é fácil. Pode ser um ótimo passatempo para as próximas férias.

CENTRO DE CULTURA JUDAICA - DO SUPERMAN AO GATO DO RABINO"

Vale conferir as atividades da programação no centro da Cultura Judaíca na Rua Oscar Freire, 2500 bem pertinho do metrô Sumaré.
11 3065 4333
www.culturajudaica.org.br

O lugar é bastante seguro e muito organizado, eu fiquei impressionada, quando entrei no lugar. Foi a minha primeira visita de muitas no futuro.

Está tendo a Exposição de Quadrinhos "Do Superman ao Gato do Rabino", que mostra a ligação histórica entre as histórias em quadrinho e a cultura judica.
As visitas são monitoradas por educadores e com eles fica bem mais histórica e se responde a algumas perguntas sobre esse gênero.

No sábado assisti no 7º Ciclo Multicultural " Jogando no Quintal" e é lógico que eles me pegaram para brincar e eu me divertir muito.


Confira o link abaixo com trechos da peça, vale lembrar que a peça é muito

DICA DE EXPOSIÇÃO - OSGEMEOS





Esse final de semana fomos a exposição dos Gemeos, Gustavo e Otávio na FAAP. É uma loucura o efeito que conseguem com o uso do spray. Lópgico que existem milhares de grafiteiros por aí, e muitos bons,. mas, os gêmemos conseguem uns efeitos marvilhosos. Para se ter uma idéia, eles conseguem um traço super fino e uma técnica de sombrador inovador. Atenção no efeito conseguido pelos personagens amarelos que parecem saltar das paredes.

Tem instalações surpreeendentes. Vale para todos as idades, quem for vai adorar e vale lembrar que a dupla de irmãos é do bairro do Cambuci. E a entrada é gratuíta.



VERTIGEM"
Quando: de 25 de outubro a 13 de dezembro de 2009
Onde: Museu de Arte Brasileira - Faap (r. Alagoas, 903, Higienópolis, São Paulo; de terça a sexta, das 10h às 20h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h)
Quanto: Grátis
Informações: 0/xx/11 3662-7198

FÉIRAS DOS PENSAMENTOS - REVISTA VIDA SIMPLES




Essa é uma dica da Revista Vida Simples de dezembro/2009, e é bem interessante...

"No filme Eu, ela e Minha Alma, recém-lançado nos EUA (com previsão de estréia ano que vem no Brasil ), o ator Paul Giamatti interpreta um homem as voltas com uma crise generalizada: trabalho, relacionamento, vida pessoal - tudo vai mal. Ao ler sobre uma empresa de tecnologia capaz de congelar e guardar a alma, ele não pensa duas vezes para dar ao corpo dias total de liberdade dos sentimentos e pensamentos que o consomem. Da ficção para a realidade, bom seria tirar uns dias de férias da nossa mente, não? Mas neurocientistas garantem que um período de descanso pode ajudar - e muito! - a aliviar nossa cabeça de preocupações. Um recente estudo realizado pelo psicólogo cognitivo Stellan Ohlsson, da Univerdidade de Illinois, demostrou que nós precisamos dar um tempo de um problema para conseguir solucioná-lo. "Quando temos um infortúnio, nosso cérebro ativa estruturas e caminhos que já conhecemos para resolvê-lo. Mas às vezes um novo problema requer uma solução não conhecida. E pensar nele sem parar pode nos impedir de raciocinar sobre resoluções mais criativas", afirma. "Portanto, um período de incubação pode ser fundamental. Nas próximas férias, então, que tal aproveitar para dar um descanso também aos problemas?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

FICA NO ESTICA E PUXA... OLHA SÓ O QUE DÁ...


Ontem quando fui pegar o jornal, vi na primeira página em letras grandes que foi a estréia do filme "Lula, o Filho do Brasil" em Brasília, tinha uma foto que me chamou a atenção e fui conferir de perto, na verdade me enganei, pensei que a Tonia Carrero estivesse no filme. Enfim, me enganei, quem estava na foto eram a atriz Juliana Baroni e junto com ela a primeira - dama Marisa Letícia. Sei não, acho que a dona Marisa esticou demais....

Confiram a fotos acima.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CÁGADOS MANCOS


Essa é uma parte da equipe dos CÁGADOS MANCOS. Ika, Marcelo, Max, Gulherme, Filó e Thiago.

Uma equipe de corrida, especializada em 10K.

Essa foto foi feita no Parque do Ibirapuera.

domingo, 15 de novembro de 2009

MOMENTO TIETAGEM



Essas são minhas queridas mãe - Déo e sobrina afilhada - Ana Carolina. Ana Carolina foi campeã de quatro provas de natação dos jogos estudantis do SESI, modalidade, costas, crawl, peito e revezamento.

Parabéns Ana Carolina.

CONTINUANDO EM CUSCO



O trânsito é bem parecido com o de São Paulo, insuportável..

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

CONTINUA A EXPOSIÇÃO DO PAULO BORDHIN EM PINHEIROS, VEJA ABAIXO AS FOTOS


A exposição sempre com motivos diferetes.

Vale conferir no espaço TU Mercado de Moda e ARte, ao lafo da FNAC Pinheiros, na Pedroso Morais. As vernissages foram ótimas, pena que saimos mais cedo.

Valeu!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

UMA PEQUENA AMOSTRA DO QUE FOI A VIAGEM



Acima estão as mais de 400 fotos feitas da viagem ao Peru, destino final Machu Picchu.

A cada dia vou postando e comentando as melhores. Aguardem.

Os comentários já começaram, estamos na Praça das Armas.

EXPOSIÇÃO DO MEU AMIGO PAULINHO BORDHIN - NÃO PERCA, VOCÊ VAI SE SURPREENDER.



O velho vício de trançar arames que adquiri nas esperas em camarins continua em ação. PAULO BORDHIN expõe novas peças nesta segunda-feira (9/11) no 'TU Mercado de Moda e Arte': Fractais Tridimensionais, ou seriam flashes de consciência ante a infinitude do universo, que nos reorientam sobre a relatividade da dimensão dos seres.


À parte disso, como permite o espaço de um mercado de arte, vai rolar um camarim cênico com coleção de acessórios e objetos interativos. Amanda Acosta, Carol Bezerra e Zuzu Abu – divas amigas com quem dividi os palcos – farão apresentações musicais.

Quem quiser conferir mais trabalhos do artista visite o site www.paulobordhin.com.br e as diversas fotos no endereço http://picasaweb.google.com.br/paulobordhin

sábado, 7 de novembro de 2009

PRAÇA DAS ARMAS - CUSCO






Aqui na Praça das Armas,estão a Catedral e a Igreja da Companhia de Jesus.

Uma curiosidade, todos as construções foram feitos pelos índios incas e pintados por eles, orientados pelos espanhois e como alguns elemetos os incas não conheciam, subsituiam por outros, exemplo: o cavalo foi substituído pela lhama.

TEMPLO DO SOL E SUAS HISTÓRIAS...






Esse é Koricancha, o Templo do Sol, um dos lugares mais sagrados para os incas.

CUSCO, A PRIMEIRA VISTA




Como nosso destino final foi Cusco, não tem porque ficar falando de Lima, já que ficamos 30 minutos apenas no aeroporto para poder embarcar para o nosso destino final..., Cusco.

E logo que você desce do avião no aeroporto a vista que você tem e de algumas casas térreas e muita montanha em volta delas.

Claro que conforme forem sendo fotos publicadas, os comentários vão aumentar.

Devo lembrar que foram quase 500 fotos, mas vou selecionar bem todas elas para não ficar chato.

Quem quiser maiores informações da viagem, acho bom procurar e sites. Aqui vou colocar as minhas impressões...

A VISTA DE DENTRO DO AVIÃO...



A imagem acima, feita de dentro do avião, mostra uma parte das montanhas com neve.

A Cordilheira dos Andes que em língua quechua Anti(s)) é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas ao longo da costa ocidental da América do Sul. A cordilheira possui aproximadamente 8000 km de extensão. É a maior cadeia de montanhas do mundo (em comprimento). Sua altitude média gira em torno de 4000 m e seu ponto culminante é o pico do Aconcágua com 6962 m de altitude.

A Cordilheira dos Andes se estende desde a Venezuela até à Patagônia, atravessando todo o continente sul-americano, caracterizando a paisagem do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia.



Então estávamos sobrevoando uma pequena parte da Cordilheira dos Andes. A vista é maravilhosa.

FINALMENTE COMEÇO A VIAGEM PARA MACHU PICCHU



Hoje começo a postar minhas impressões da viagem para Machu Picchu, tenham paciência, pois são muitos fatos e fotos para selecionar. Alguns engraçados, outros nem tanto..., apesar da demora, pretendo ser o mais narrativa possível para que todos os seguidores do blog possa entender e ter base para viagem à trilha de Sancantay.

Para começar, este tipo de viagem tem que ser feita com agência especializada que dê o apoio caso haja alguma necessidade maior, lembrando que você vai estar no meio do nada e sem as facilidades do seu dia a dia.

Fomos pela TGK, que é uma empresa especializada em viagens e bom atendimento ou será que tivemos muita sorte, não sei, só sei que deu tudo certo.
www.tgk.tur.br, fale com a Vanessa.

Basta ver na foto nossa expressão de felicidade já no avião..., tudo começou no dia 20 de outubro, uma terça-feira.

BRIGA DE GALO COM A GALINHADA DA VIZINHANÇA...



Vi essa matéria e lembrei de uma viagem que fizemos, há alguns anos, para Caraíva na Bahia, em que um pobre de um galo começava, a cantar, as 4h da matina e tinha um cara que gritava desesperado para o galo parar de cantar.Até que era engraçado. E toda a vez que ouvimos história de galo, nos lembramos.

E também me lembrei do tempo em que estudei nesta escola Érico de Abreu Sodré....bons tempos.


"Briga do galo

Vizinhos de escola divergem sobre a presença de galos em granja educativa para alunos com necessidades especiais: para uns, o canto incomoda; para outros, eles são benéficos às crianças

Marlene Bergamo/Folha Imagem

A galinha Cocó, com alunos da escola Érico de Abreu Sodré, é uma das aves da "granja educativa' que motiva reclamação de vizinhos

LAURA CAPRIGLIONE
DA REPORTAGEM LOCAL

MARLENE BERGAMO
REPÓRTER-FOTOGRÁFICA

O galo João canta forte todos os dias a partir das 3h30. Na companhia de Virgulino, também galináceo, os dois tecem as manhãs no bairro da Saúde, zona sul de São Paulo.
Mas faz uma semana que Virgulino canta sozinho. João, seu parceiro, está exilado provisoriamente em um sítio no interior do Estado.
Alguns vizinhos não toleram João: "Não permita que o galo faça cocoricó na sua orelha. Vá até a escola e proteste", conclamou o bancário aposentado José de Abreu Santos, 62, no panfleto que distribuiu entre os moradores da sua rua.
Outros vizinhos saíram em defesa de João: "Volte, galo! Estou com saudades de ser acordada com seu cocoricó". Assinam Maria Rosa, Roseli, Sonia, Thaís e Débora, moradoras de casas do entorno, em um cartaz improvisado. Também desenharam um galinho -cantando e chorando grossas lágrimas vermelhas.
Os dois galos -Virgulino e João, pai e filho- vivem juntos em um galinheiro que fica na Escola Estadual Érico de Abreu Sodré. Desfrutam da companhia das penosas Cocó e Mariazinha e dos pintinhos William e Vinicius, entre outros -todos com nomes. As cerca de 30 aves fazem parte de um projeto de granja educativa, direcionado a duas classes de alunos com necessidades especiais.
João, que tem um ano e meio de vida, é um galo indiano -alto e esguio, musculoso, de cor avermelhada. A raça é usada em rinhas de galos. E foi em uma briga, justo com Virgulino, que João tornou-se, ele mesmo, um galo manco -deficiente, portanto.
"Toda a turma gostava do João. Achei muito triste levarem, porque eu sempre brincava com ele e cuidava do galinheiro e da horta", disse a aluna Luana Ferreira Santos, 11.
A Érico de Abreu Sodré é uma escola bem cuidada, que em 2008 superou em 20% as metas de desempenho fixadas pela Secretaria da Educação.
Dos seus 380 alunos, 28 são "especiais", crianças com dificuldades de aprendizado e síndromes diversas.
Foi para esses estudantes que a diretora Silvana Vairoletti, 46, e o vice-diretor José Manuel Almeida Braz, 44, idealizaram o galinheiro e a horta em que os alunos aprendem e exercitam a afetividade, o cuidado e a delicadeza.
Como a que demonstra a menina que até um mês atrás mal falava, agressiva, e que agora ensaia os primeiros sorrisos e as primeiras histórias para contar para os amigos de sala.
A professora Maria Sueko Arakaki, 54, cuida das aves e dos canteiros de almeirão roxo, cebolinha, alface, pimentão e abobrinha com seus alunos.
"Antes, eles ficavam só sentados, assistindo às aulas. Agora, têm a chance de sentir que podem ser responsáveis pelo bem-estar de um ser vivo, que são importantes", diz.
"Por mim, esses professores podem levar o projeto educacional que quiserem, desde que respeitem o direito de a vizinhança dormir", afirma a aposentada Myrthes Salvatore, 73, que mora em uma casa defronte ao muro da escola.
O galinheiro fica ali, bem atrás do muro. Segundo a aposentada, outro morador da rua, pai de crianças pequenas, disse-lhe que seus filhos acordam de madrugada e não conseguem mais pegar no sono: "Imaginam que a gritaria venha de algum monstro".
"[O galinheiro] É importante. Tem criança que nem sabe o que é uma galinha", defende a empresária Roseli de Almeida, 52, que assinou o manifesto a favor do galo. Ela gostava de ter a ave por perto, mas é compreensiva com os vizinhos que exigem a retirada do animal.
"O galo não me incomodava. Sou do interior. Não me acostumo é com buzina. Mas vejo a posição do sujeito que mora ao lado do galo. Deve ser um senhor. Poderiam conversar. Poderiam até mudar o galinheiro, colocar atrás da escola."
Segundo o aposentado José de Abreu Santos, que escreveu o manifesto antigalo, só o exílio de João não basta. "É preciso que enviem também o outro para bem longe daqui. Agora, sem o colega, o que ficou está cantando mais forte do que nunca. A gente continua a ser acordado de madrugada."
Para resolver a polêmica, o vice-diretor já planeja realizar uma ampla consulta popular. E promete: "Se o galo perder, a gente se rende. Mas, se ganhar, vamos dar uma festona para receber o João de volta".
O taxista Amilton Mesquita, 59, que mora há 45 anos bem em frente à escola, é um dos moradores que assinaram o cartaz pedindo a volta de João.
Segundo ele, o canto do galo fazia parecer que ele morava em um sítio, mesmo estando em São Paulo. "E os sabiás que cantam às 5h? Vão tirá-los também?", pergunta."

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

terça-feira, 3 de novembro de 2009

E A VIDA CONTINUA...



Você achou que o blog estava abandonado???...enganou-se, eu e o Guilherme estávamos de férias.
E adivinha onde??? A foto acima revela o local, no Peru......fomos até para Machu-Picchu.

Fizemos uma trilha maravilhosa, a trilha de Sankantay, foi uma das melhores férias da minha vida.

Aos poucos vou fazendo um resumo do dia a dia para se ter uma noção do cansaço que é ficar numa altura muito acima do nível do mar, e olha que temos preparo físico.

Acompanhe as fotos...

sábado, 17 de outubro de 2009

INSTANTES CANINOS - JORGE LUIS BORGES




Agora que já passaram 7 dias de seu falecimento, todos em casa estamos mais conformados e menos saudosos; o Haroldo não para de jogar a bolinha, eu e o Guilherme estamos finalizando os preparativos para uma viagem que decidimos fazer para aproveitar os últimos dias de férias, afinal foi muito estressante a última semana e por isso estamos retomando aos poucos.

E eu sei que onde a Felipa estiver deve estar pensando na vida que teve a se pudesse mudaria algumas coisas.

Leia a adaptação do poema "INSTANTES" - JORGE LUIS BORGES para cães.

"Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na proxima trataria de cometer mais erros ainda.
Não tentaria ser tão perfeita, relaxaria mais, latiria mais para estranhos.
Seria mais tola do que fui, na verdade, bem poucas coisas e pessoas levaria a sério.
Seria menos higiênica, comeria mais porcaria e fuçaria mais o lixo dos outros.
Correria mais da Filó, quando fosse tomar banho, correria muito mais riscos, afinal eu era bastante ágil, pediria para viajar mais com meus donos, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios e lagos, tomaria mais água da piscina, daria uns mergulhos quando todos estivessem destraídos.
Iria a mais lugares onde nunca fui, pois sempre tive medo, tomaria mais sorvete, roubaria mais carne dos pratos em churrascos e comeria menos ração, teria mais problemas reais, quem não me desse biscrok já sabe e menos problemas imaginários, será que o rato não vai aparecer...
Eu fui uma dessas cachorras que viveu sensata com meus donos e produtivamente, dei uma única ninhada, claro que tive momentos de alegria, quando eles me pegavam no colo.
Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos, colo, lixo, biscrko, palitinho, caçar lagarto, me chafurdar no coco da vaca, e mais, muito mais.
Porque, se não sabem, disso é feita a vida, só desses momentos, não perca o agora.
Eu era um desses cachorros que nunca ia a parte alguma sem olhar para trás para ver se meus donos estavam junto, tinha sempre ração da boa, água fresca, um cobertor limpinho; se voltasse a viver, começaria a andar sozinho no começo da primavera e continuaria até o final do outono.
Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças. Se tivesse outra vez uma vida pela frente. Mas, já viram, tenho 12 anos caninos e sei que já morri, fiquei muito doente...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

SALVE FERNANDA MONTENEGRO, A MAIS ADMIRADA E RESPEITADA ATRIZ DO BRASIL!






A artista mais admirada e respeitada do Brasil, Fernanda Montenegro, completa hoje 80anos.

O que dizer, apenas Parabéns e obrigada por tantos espetáculos no palco, na telinha e na telona!

Viva a Fernandona. Mais uma grande libriana. Uma entrevista com trechos dos seus trabalhos, vejam.

PAULO ZULU, UM BELO EXEMPLAR DE MODELO MASCULINO, ESTÁ CHEGANDO NO CONGRESSO



Paulo Zulu, de malas prontas para desembarcar no Congresso em 2010. Meninas fiquem atentas para saber o número do modelo candidato.
A pergunta que não quer calar...Será que ele vai conseguir abandonar o vidão que tem em Santa Catarina para aturar aquele bando de malucos do Congresso Nacional?

Vamos aguardar.