quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PF - PRATO FEITO É O PAISSANDU



Na semana passada li na coluna do André Barcinski (Folha de S. Paulo) a dica de um prato feito, isso mesmo, "PRATO FEITO", aquela comida que vem montada em um prato e que geralmente tem um preço saboroso em alguns lugares, é claro! Me deu água na boca, quando estava com uma tremenda lombriga, tive a idéia de conhecer o lugar. No sábado logo depois do ensaio do CoralUSP XI de Agosto, saímos eu e o Guilherme rumo ao tal endereço na rua do Boticário, bem perto do largo do Paissandu, o largo da Galeria do Rock. Pois bem, chegamos ao tal lugar chamado "Ita", identificado por uma placa de tamanho modesto na parede, um boteco, como qualquer boteco. Com um balcão em formato de U, nos sentamos e aguardamos por 1 minuto, logo veio um simpático garçon que esclareceu todas as dúvidas relacionadas ao tamanho do prato e acabamos ficando com o Bacalhau ao forno. Quando o prato chegou fiquei impressionada com o tamanho, grande, e com as postas enormes do bacalhau, que só de descrever aqui leitor de bom gosto, já me dá água na boca. Bom, feito o que tinha que ser feito, pedi a sobremesa, um pudim de leite caramelado, maravilhoso, delicioso, fresquinho com o mesmo sabor dos que a minha querida mãe sabe fazer, aliás agora ela e o "Ita". E quando eu estava pensando em colocar a dica do "Ita" no blog, não é que hoje quando abro o jornal no suplemento comida, veja que não fui só eu que corri para experimentar o tal prato pronto ou outras sugestões do cardápio, lembrando que o prato principal é o paissandu (arroz, feijão, bife, batata frita e ovo). Outras pessoas também foram, também gostaram e agora temos mais dicas de outros leitores para saborearmos. Com a chegada do Natal imagina se vamos querer comer perú e outras guloseimas se esses lugares como o "Ita" estiverem abertos, minha mãe pode até diminuir a quantia de comida, pois a minha marmitex vai dividir espaço com o perú e a maionese e estou certa que uma marmitex só, vai ser pouca!

Tem gente que frequenta o lugar a mais tempo que eu e recomenda.

O endereço: "Ita" - rua do Boticário, 31 - Centro - 11 3223 3845

Sugestões de cardápio, são sempre bem vindas!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PÉROLAS DO DESENVOLVIMENTO, COM IMPACTO E SEM ESTUDO PRÉVIO!




Começou! Não falei que não existe um estudo sobre os impactos causados pela verticalização dos bairros? Um "biscrok" para quem adivinhar do que estou falando. Ainda não advinhou? Pois bem, ó dileto leitor! Fora os escrementos que vão cair sobre a sua cabeça, você ainda corre risco de vida, sim, não é só a questão de roubo ou assaltoa mão armada! Você corre o risco de ser atropelado! Sim, a t r o p e l a d o por um apressado que está atrasado para seu compromisso ou chegar ao trabalho. Sabe quando você fica aéreo por preocupação e sai de casa naquela correria e encontra aquele p... trânsito? É isso mesmo, quando estamos preocupados com horário ficamos desatentos, tanto o motorista, quanto o pedestre. E o que acontece???? Quem respondeu acidente de trânsito, acertou em cheio, bingo! Plac!Plac!Plac!

Acabei de ver um atropelamento na rua Brás Cubas, a mesma a rua da Igreja e da Padaria Recanto Doce.

Pois é minha gente, não adianta prestar atenção na hora de atravessar a rua, a atenção ter que ser mais que redobrada, pois com a aproximação do novo ano as pessoas ficam mais enlouquecidas e preocupadas, além do cansaço físico e mental do ano todo!

Alô Prefeitura, chega de levantar prédios sem a preocupação com qualidade vida e respeito ao próximo! Vamos começar pela estudo do impacto que tudo isso causa?

Estou de olho e cada vez mais vou aumentar a fiscalização!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

NOVOS EMPREENDIMENTOS - ACLIMAÇÃO!!! É O BAIRRO!



Mais rápido que na Aclimação, só na China!!!

O bairro em que moro, Aclimação, está se verticalizando muito rápido. Por ser um dos últimos bairros com muitas casas, sobrados, árvores centenárias, ruas largas, pouco trânsito é também muito próximo da Avenida Paulista, do centro de São Paulo e tem também a saída, facilitada, para a praia pela rodovia dos Imigrantes! Por todos estes motivos, o bairro tornou-se um desejo de consumo de todo e qualquer empreendedor imobiliário. Como você poderá perceber dileto leitor, a corrida começou e sem escrúpulo algum. Ao ponto de você estar chegando no aconchego do seu lar e imediatamente tocarem a campainha (o corretor estava de tociaia) e quando você sai, é sempre o corretor ou negociador gritando que quer fazer uma proposta pela sua casa. E olha que eu já ouvi e vi meu vizinho ser abordado insistentemente e ele falando que não está interessado em proposta alguma e nem mesmo quer ouvir a oferta. Mesmo assim, a insistência é tanta que outro dia eu estava chegando do trabalho, uma sexta-feira para ser mais exata e escutei o Dr. Miguel gritar com toa a força dos pulmões que não estava interessado em nenhuma oferta. Enfim, assim como ele, existem, ainda, várias famílias desinteressadas. E existem aquelas interessadíssimas e as que fizeram negócio. Agora...a pergunta que não quer calar é se com o dinheiro da venda da casa que morou uma vida toda, a pessoa consegue comprar um imóvel compatível ao valor vendido, tamanho e localização?
Veja prezado leitor, não sou contra a verticalização, tem até um ditado do filósofo Haroldo Pafúncio que diz "O sol nasce para todos", até para quem está em cana nasce quadrado!

Bom, voltando ao assunto da verticalização, minha pergunta é sobre as consequências causadas pelo aumento de pessoas e seus bens de consumo numa rua??? Como é feito isso??? Veja, é só para matar minha curiosidade, penso que um prédio de vinte e cinco andares com piscina de 50 metros aquecida e toda uma área de convivência comum a um preço de + ou - 2 milhões (nem sei quantos zeros são), o número de pessoas ocupando o mesmo espaço, é de no mínimo 50 casas verticalizadas. Quatro carros em média por apartamento, consumo de água, luz, telefone e sem falar nos dejetos de pessoas e animais e a estrutura onde as pessoas passam... Tá imaginando, né???
As segundas tenho aula de inglês bem próximo do metro Ana Rosa, lógico que vou andando, estou falando de 7 horas de la matina, enquando subo a rua Paula Ney o trânsito congestionado me acompanha e quando volto também, tudo parado!

O que eu quero saber é como é feito o estudo sobre o impacto que esses empreendimentos causam num bairro relativamente pequeno?

Sei que tem gente lucrando, os comerciantes! Em menos de 3 meses já abriram duas padarias!

Será que o aumento de roubos e assaltos também é computado como é o impacto dos empreendimentos?

E você, o que acha?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O HUMORISTA & O TWITTER




Incertezas e impactos no mundo digital

Por Guilherme Meirelles em 18/10/2011 na edição 664 do Observatório da Imprensa

Apenas sete meses separam a figura da personalidade mundial mais influente no Twitter daquela hoje odiada por boa parte dos brasileiros pelo seu humor corrosivo e de gosto duvidoso. Com atuação em programas que não atingem 5% de audiência, sem jamais ter participado de novelas e atuando unicamente em espetáculos-solo (os chamados stand up comedy) em casas alternativas e cidades do interior, o ator e humorista gaúcho Rafinha Bastos ganhou fama, dinheiro, amor e ódio graças às suas bem-sucedidas estratégias no ambiente digital, em especial na rede de microblogues Twitter e no site de compartilhamento de vídeos YouTube.

A intenção deste ensaio não é polemizar sobre o mérito do humorista ou sobre a agressividade de suas piadas, em especial a que gerou maior celeuma, envolvendo a cantora Wanessa Camargo, grávida de cinco meses – “comeria ela e o bebê”, disse Rafinha, ao vivo, na bancada do programa semanal CQC, fato que gerou a sua suspensão do programa por ordem da Rede Bandeirantes. Extra-oficialmente, o motivo alegado foi suposta pressão de anunciantes em razão da influência do marido da cantora, o empresário da noite Marcus Buaiz e seu sócio, o ex-jogador Ronaldo. Antes deste episódio, Rafinha já havia enfrentado problemas com o Ministério Público devido a uma piada que conta em seu espetáculo A Arte do Insulto, na qual aborda o estupro e as mulheres consideradas feias. No caso, o vídeo foi parar no YouTube e acabou gerando a ira de feministas e promotores, que acusaram Rafinha de “estimular o estupro”.

Rafinha Bastos não é o primeiro e nem será o último humorista a fazer uso de piadas consideradas grosseiras e preconceituosas. O seu colega de programa, Danilo Gentilli, igualmente passou maus bocados por causa de uma piada no Twitter sobre os judeus. Em gerações anteriores, humoristas como Costinha, Ary Toledo e os integrantes do grupo Casseta & Planeta (em sua fase inicial) usaram e abusaram de temas politicamente incorretos. Mas, nem de longe enfrentaram a reação exacerbada de determinados setores da sociedade e da mídia, inclusive da revista Veja-SP, normalmente dedicada a temas da capital paulistana, que estampou o artista em sua capa com o título “Rafinha Bastos, o novo Rei da Baixaria”.

O mais influente no Twitter

Por que, então, tamanha preocupação com um humorista restrito a pequenas plateias e programas de baixa audiência? “É a internet, estúpido”, pode-se dizer, parafraseando James Carville, então marqueteiro da campanha de Bill Clinton, em 1992, ao explicar a importância da economia na hora do voto.

Desde 1998, Rafinha Bastos utiliza as ferramentas da web para mostrar o seu trabalho como ator e comediante. Em Porto Alegre, sua cidade natal, bem antes da criação do YouTube, Rafinha já colocava seus vídeos na internet e obtinha cerca de 10 mil visualizações mensais. Quando chegou a São Paulo, intensificou seus conhecimentos e desde 2008 passou a postar as suas atividades no Twitter. Desde então, foram 4.942 tuitadas, o que tornou o seu perfil @rafinhabastos um dos mais seguidos do Brasil, hoje com 3.236.713 seguidores.

Há outros perfis mais populares, tanto no Brasil (caso do jogador do Real Madrid, Kaká (@kaka), com quase 6,3 milhões de seguidores) como no planeta, cuja liderança é da cantora Lady Gaga (@ladygaga), com mais de 14 milhões em todo o mundo. Mas, nenhum tão influente e capaz de gerar dinheiro para si próprio como o de Rafinha Bastos. Em março, o jornal americano NY Times publicou um estudo do Twitalyzer, serviço independente que mede a popularidade dos perfis na rede social,que apontava o humorista brasileiro como a pessoa mais influente no Twitter, superando celebridades mundiais como Lady Gaga, o rapper Snoop Dogg e o presidente americano Barack Obama (@barackobama). Para chegar a esta conclusão, a pesquisa não se baseou apenas no número de seguidores (na época, Rafinha tinha cerca de 2 milhões), e sim, na quantidade de vezes que suas mensagens são retuitadas.

Falando o que bem quer

O seu sucesso meteórico atraiu a atenção de publicações especializadas, como a conceituada revista americana Wired, considerada a Bíblia dos aficionados pelo mundo digital, que, em sua edição de março, procurou saber como um desconhecido comediante latino-americano havia superado nomes bem mais festejados no planeta. A entrevista passou em brancas nuvens pela grande mídia nacional, talvez ainda descrente do impacto e da influência dos tweets e das declarações de Rafinha Bastos.

Na entrevista concedida ao repórter Caleb Garling, Rafinha conta como foi o seu ingresso no mundo virtual, revela detalhes de sua estratégia e, ambicioso, não teve pudores em dizer que apostava alto em sua carreira, ao anunciar planos para tentar o mundo do show business em Nova York e Los Angeles, admitindo que precisava melhorar seu conhecimento do idioma inglês. Talvez pela inexperiência no mundo dos negócios, ou quem sabe, no afã de ganhar novos clientes, Rafinha abriu o jogo para a revista e revelou números que normalmente costumam ficar restritos em reuniões de cunho comercial. Para cada tuitada de um cliente, Rafinha cobrava na época US$ 4 mil, sendo que a postagem recebia, em média, 2 mil retuitagens. Um excelente negócio para ambas as partes, tendo em vista o custo zero da estratégia.

Em artigoque abordava a compra da empresa Tweetdeck pelo Twitter, o jornalista Pedro Doria destacava um ponto fundamental na diferença entre a rede de microblogues e outros grandes nomes da rede. “Google e Facebook têm quase que controle total de como suas redes são usadas. O Twitter, não.”

Hábil, Rafinha fazia uso de sua visibilidade na TV, lotava auditórios com seus espetáculos, angariava novos clientes no mundo publicitário e, principalmente, influenciava pessoas em todo Brasil, falando o que bem quisesse no Twitter. Entre seus alvos, estão desde poderosos grupos de mídia (Olá, Folha de SP, vai tomar no olho do c... Bjo no coração, Rafinha, postado em 20 de setembro), operadoras de telefonia móvel (Ter um iPhone c/ conta na Tim é como ter uma Ferrari movida a suco de abacaxi, em 14 de setembro) e companhias aéreas (Na coluna “Carta do Presidente” da revista TAM, gostaria q ele dissesse qdo conseguirei limpar minha bunda em suas aeronaves, na mesma data).

A chegada da Netflix ao Brasil

Ao que parece, a entrevista concedida à Wired rendeu frutos para o humorista. Em setembro, o mesmo New York Times voltou a tocar no tema e dedicou uma página de sua edição dominical, em matéria assinada pelo ex-correspondente no Brasil, Larry Rohter. Sem se expressar em inglês e unicamente graças ao Twitter, este gaúcho de 34 anos parecia chegar ao patamar onde brasileiro alguma havia chegado até então.

Sempre de forma propositiva, Rafinha, então, ampliou a sua atuação no ambiente digital. Utilizando a rede social Google+, onde hoje conta com 150.837 seguidores, passou a fazer promoções pelo Twitter, como a distribuição de ingresso (foram 106, com direito a acompanhante) para o Rock in Rio, no final de setembro. Curiosamente, é pouco ativo na rede Facebook, embora conte com uma página “curtida” por 205.617 seguidores (dados de 10 de outubro). Tem ainda no FB, pelo menos, dois perfis (possivelmente fakes) com poucos seguidores. Mas, seu prestígio pode ser medido pelos vídeos acessados e compartilhados do YouTube. O mais recente, na primeira semana de outubro, chamado “Churrascaria”, no qual ironiza o seu afastamento no CQC, teve 43.768 compartilhamentos (dados de 10 de outubro).

Mas, o que poderia acontecer caso Rafinha Bastos colocasse a sua marca vinculada a um negócio capaz de interferir diretamente nos negócios das grandes redes de comunicação? No início de setembro, a Netflix, maior grupo americano no serviço de assinaturas de filmes e séries via streaming anunciou a sua chegada ao Brasil, com preço arrasa-quarteirão de R$ 14,99 mensais. Embora as principais operadoras de TV a cabo não tenham se pronunciado, é certo que a entrada deste novo player provocou inquietação no setor, já que a Netflix é apontada por especialistas como uma das responsáveis pelos problemas financeiros da mega locadora Blockbuster, nos Estados Unidos e no Canadá, países onde conta com 25 milhões de assinantes.

Não há como bloquear o perfil @rafinhabastos

Assim, era perfeitamente compreensível que uma das primeiras ações da companhia no Brasil envolvesse o nome mais influente do Twitter. A Netflix não perdeu tempo e fechou com o humorista a exclusividade na comercialização on demand do filme A Arte do Insulto, passando logo a receber tuitadas positivas no perfil do artista. Igualmente compreensível seria supor o estrago capaz de ser provocado por uma tuitada do humorista criticando a qualidade das concorrentes da Netflix (como NetMovies e Terra, por exemplo) ou comparando os preços cobrados, o que não aconteceu até a presente data.

Desde o início de outubro, Rafinha submergiu e nas poucas vezes em que se manifestou pelo Twitter usou da ironia para criticar a sua saída temporária da TV. Os primeiros números dos medidores de audiência revelaram uma pequena queda no CQC e ainda não é possível mensurar como a imagem do humorista foi abalada bem como os clientes associados ao seu nome. Passadas três semanas desde a polêmica declaração, o assunto permanece agendado em todos os portais, jornais impressos, revistas e mídias diversas. O moralismo envolvido como pano de fundo perdeu sua força, a questão ganho novos contornos, surgindo vozes em sua defesa alegando a liberdade de expressão.

Seja qual for o desfecho, o que ficou claro é o medo e o total desconhecimento dos impactos que uma rede virtual pode provocar na sociedade, ainda mais com a integração e a convergência das mídias envolvidas. Lembra a mitológica figura grega da Hidra, animal com nove cabeças e que, a cada uma destruída, nascia outra em seu lugar. Mesmo fora da TV, não há como bloquear o perfil @rafinhabastos, tendo em vista a ação já desenvolvida pelo artista nos ambientes digitais. A rede é livre e é com ela que a sociedade será obrigada a conviver daqui para a frente. A influência de Rafinha Bastos pode declinar em menor ou maior espaço de tempo, mas outros ocuparão o seu lugar e novos desafios serão postos à mesa, cada vez com ingredientes mais requintados na eterna busca pelo poder de agir e influenciar o comportamento das pessoas.

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terça-feira, 18 de outubro de 2011

POST E BLOG - UM BELO CASAMENTO!




Muito dos meus queridos leitores me perguntam como postar um comentário sem ter que preencher a ficha no Google, LiveJournal, WordPress, AIM, OpenID, Nome/URL ou Anônimo???

Muito simples dileto leitor, para não preencher a ficha cadastral com informações desde o seu nascimento, antes de postar um breve comentário, vá na janela Postar um comentário, embaixo tem uma janela branca, escreva o seu comentário e logo abaixo onde se lê Comentar aparecerá uma relação com os nomes acima. Clique em Nome / URL e coloque apenas o seu nome para eu saber quem é você e depois clique em Postar comentário. Pronto, está postado! Fácil né não?

No começo também penei um pouco, agora que já sei, passo adiante a informação!

Vamos lá! Comentários serão muito bem aceitos e respondidos!

sábado, 8 de outubro de 2011

FESTA DE ANIVERSÁRIO NÃO, SERÁ UMA GRANDE CONFRATERNIZAÇÃO!



Muitos que aqui não sabem ainda, O Bandolim Elétrico é um grupo de grandes amigos, que depois de um longo tempo acompanhando nomes da música popular " sertaneja ", decidiu dar asas ao seu desejo e a sua imaginação! Ter um trabalho muito bom instrumental!.

São grandes músicos com suas formações diversas tocando e encontando! Além dos cinco, tem sempre mais um ou dois no palco participando deste momento de confraternização, que acaba contagiando quem assiste.

Eu por exemplo, me deliciei com as presenças da Klébi Nori, cantora paulistana, que traz na voz força e a sensualidade do universo feminino, com poesia e dor, alegria e incerteza, amor e urbanidade, lirismo e temor, sou fã de carteirinha.

Jean Charles, tenor da orquestra Bachianas, que é conduzida pelo Maestro João Carlos Martins, seu timbre é inconfundível e emocionanete.

Guilherme Rondon, violonista, domina com maestria ritmos da fronteira pantaneira, as belas guarânias, polcas e os alegres chamamés.

E teve também a bela Adriana Sanchez, que para quem curte a boa música, dispensa maiores apresentações já que é integrante do Grupo Barra da Saia, um grupo de garotas cheio de charme.

E o Cássio Poleto, violinista, Dadi, baterista, talentos de Araraquara e tantos outros!

No dia 11, teremos a participação do Eduardo Montagnari (Tatú), que está com disco novo e saboroso "Dajabuticata".

É por estas e muitas outras que vale a pena assistir e ouvir a boa música do Bandolim Elétrico, e comprovar porque a música consegue confraternizar poucos mas bons talentos!

E eu mais uma vez estarei por lá, confraternizando meu aniversário e recebendo meus queridos amigos do face e de vida!

Bom espetáculo!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

VIVA AS COROAS PODEROSAS!!!





Só quem envelhece entende, não vai entender quem ainda não envelheceu ou já morreu, e vocês, meus queridos seguidores, vão concordar comigo, e eu vou explicar, o porque!

Ontem eu estava na academia, numa aula que gosto muito, a de ginástica localizada, exercícios pras pernas, barriga, costas, braços, glúteos, enfim uma aula de esforço comandado. É nesta aula que a mulherada aproveita para colocar a conversa em dia, sobre a novela, filhos, maridos, vida dos famosos, um chocolate dietético light, a última proteína lançada que deixa a mulher seca sem fechar a boca, etc, etc, etc.

Mas a minha surpresa foi com comentários sobre o avanço da idade e o que esse processo provoca no corpo. Lógico que partiu das jovens beldades que estavam malhando também, as esqueléticas já estão preocupadas com fios de cabelos brancos, ruguinhas que começam a aparecer ou quilinhos a mais. Veja meu caro seguidor, envelhecimento de quem tem menos de 30 anos, não é envelhecimento, para mim é absorver experiência de quem tem mais de 40, já que todos estes anos até agora sempre foram muiiiito bem vividos! Tenho muita amiga para atestar! Argumentei que com 30 anos não é para falar sobre decadência do corpo e da falta de homens, ou ainda da coxa que é um pouco grossa... Afinal homem que é homem gosta de coxão e não de vareta, homem que é homem, gosta de pegar em carne e não em osso. Veja caro seguidor, mulher muito magra só fica bonita no catálogo da Hope, mas, não podemos nos enganar. Quando vc compra uma roupa que está no manequim da loja tem que ter em mente que seu corpo não é igual ao da modelo da vitrine, tente se imaginar, calma, não ria, imagine primeiro... se achou parecida com ???? Vejamos botijão amarrado!!!
Campanhas para promover a valorização do corpo jovem e magro em nossa cultura, me dão a idéia de que o corpo é um capital, e é, mas, para quem depende do corpo para sobreviver ou seja modelos, atletas, pessoas do mundo das artes. Do contrário, vamos enfiar o pé na geladeira e comer sem culpa e correr para a academia.

Agora, você, dileto leitor, minha amiga querida, concorda que depois de mais velhas, muitas mulheres que conseguem se libertar da ditadura da aparência e se preocupar mais com a saúde, qualidade de vida e bem-estar são mais interessantes? E sabem porque? Elas tiram o foco do olhar dos outros, e passam a priorizar o próprio prazer, desejos, vontades. Essa é a grande mudança com o envelhecimento, a mudança de foco, deixar de existir para os outros e passar a ser eu mesma pela primeira vez na vida. Essa é a verdadeira libertacão.

Então Viva as Coroas Poderosas! AHAHAHAH! E quem ainda não morreu, se prepare e junte-se a nós!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

É PIC, É PIC, É PIC, É PIC, É PIC!




Para quem não sabe ainda...dia 10 de outubro é meu aniversário, dos meus queridos amigos Marcelo, Bárbara e outros tantos por aí afora!

E por falar em aniversário, outro dia escutei numa conversa no ensaio do CoralUSPXI de Agosto, o coral da Faculdade do Largo São Francisco, que sou contralto, a origem canto do "pic-pic", que cantamos ao fim do Parabéns à você, versão brasileira da famosa melodia do Happy Birthday. E logo depois vem: E para o fulano, nada! Tudo! E então como é que é? É! Segue-se o conhecido é pic, é pic, é pic, é pic, é, pic! É hora, é hora, é hora, é hora, é hora! Rá, tim, bum! (Fulano soltou pum!) Fulano, Fulano, Fulano!

Engraçado, Pic-pic era o apelido de um dos líderes estudantis da época, estamos falando de 1920, o moço Ubirajara Martins de Souza, que se formou em 1927, era uma figura bastante conhecida entre seus colegas, ele tinha uma barba e um bigodinho com pontinhas espetadas. Vaidoso, aparava sempre o bigodinho com uma tesourinha que ecoava um pic, pic, pic, pic. Por isso seu apelido Pic-pic. E quando ele aparecia, era saudado com um entusiasmada: É o Pic-pic, é o Pic-pic!

Naquela época já existia o ponto de encontro dos estudantes em bar e eles se reuniam no Ponto Chic que funciona até hoje no Largo do Paissandu. Todos consumiam cervejas geladas e como ainda não tinha essas geladeiras que gelam cerveja em menos de 1 minutos, tinha-se que aguardar em média meia hora e quando estava chegando o momento da cerveja ser servida, os estudantes ficavam alvoroçados e punham-se a cantar em coro, clamando de modo desesperado pelas cervejas geladas: meia hora, meia hora, é hora, é hora, é hora!

Por fim, ainda naquele período, a faculdade recebeu a visita de um ilustre rajá indiano, chamado Timbum. O acontecimento inusitado aliado á sonoridade do nome deu chance aos alunos incorporarem um novo grito de guerra: Ra-já-Tim-bum!

Diz-se que naquela época os estudantes do Largo São Francisco eram figuras bastante conhecidas e solicitadas para festas na sociedade paulistana, os pais ficavam de olho nos partidões da época para suas filhas. E aí aos poucos, o canto do pic-pic foi-se difundindo pelas festas de aniversário, mesmos sem os estudantes, até os dias de hoje.


Boa esta história, não???

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O QUE É AMOR INCONDICIONAL? QUEM PODERÁ ME RESPONDER?



Essa é uma das fotos mais bonitas.... que eu já vi!

Tenho certeza que ao ler quem tem cachorro vai se identificar...Quem poderia me explicar o amor incondicional desses bichinhos tão fiéis!

Comentários?!?! Hoje eu não tenho!

" Vidão de cachorro

Nos últimos 15 anos, o leitor conviveu com meu cão e personal trainer, Pacheco Pafúncio (1996 - 2011)

ESCREVO COM o estrupício aninhado sob os meus pés. Também não estou lá grande coisa. Desde a noite de quarta, quando voltamos do hospital veterinário, venho tentando me conformar com mantras repetidos em sequência: "Ele levou uma vida gloriosa; viveu mais de cem anos caninos; tomou água de coco no dia em que se foi".
Nos últimos 15 anos, o leitor desta coluna se acostumou a conviver com meu cão e personal trainer, Pacheco Pafúncio. Nesse período, tornou-se rotina sermos parados na rua por gente interessada: "Este que é o famoso Pacheco Pafúncio?". E o Pachecão lá parado com ar de sonso, esperando a conversa terminar para dar prosseguimento à caminhada. Sem a menor ideia de que eu o havia transformado numa espécie de Lassie do jornalismo tapuia.
Para seu núcleo íntimo, composto pelo estrupício, ou seja, por meu outro cão, o também salsicha Ziggy Stardust (ou Ziggy Zagallo, aquele que, a partir de hoje, vocês vão ter de engolir), é evidente que ele era bem mais do que uma celebridade das colunas e revistas de amenidades. Para nós, ele era o SuperPacheco, o melhor cão do mundo.
Nos últimos tempos, porque um era idoso e o outro não, e cada um tinha seu ritmo, eles saíam para passear separados. Quem ficava o fazia de focinho grudado na porta até que ela se abrisse novamente. O reencontro sempre era o de velhos amigos que não se viam há décadas. "Pacheco, você por aqui?", "Ziggy, querido, há quanto tempo!" Eu ficava comovida com a camaradagem. Nunca o ancião usou do seu privilégio de chefe de matilha para submeter o caçula.
Pacheco era o nosso "metrônomo", foi o impressionante caso do cão que abanou o rabo desde o primeiro ao último dia de vida, que morreu de velhice sem nunca ter importunado ninguém e sem jamais ter cometido um malfeito.
Podemos descontar como fraqueza momentânea -ou quem sabe computar como uma forcinha a mais na dieta da moça- o dia em que ele deu uma lambida no sorvete de cone da gorda sentada ao nosso lado no banco da Brunella.
Meu personal trainer em forma de quadrúpede era tão especial que arrancou a ponta do dedo da minha cunhada em uma única e asséptica dentada. Outro teria causado uma infecção generalizada ou passado alguns momentos mastigando a carne sadicamente feito chiclete Nicorette -castigo inclusive merecido se levarmos em conta o grau de debilidade mental da brincadeira que desencadeou a mordida.
Fato está que, para o Ziggy e para mim, Pacheco possuía o dom da infalibilidade, nós o víamos como um Dalai Lama de bigodes e rabo.
Na última quarta-feira, cheguei em casa para encontrar meu velhinho cardíaco ofegante e quase sem movimento. Peguei-o com o máximo cuidado e procurei uma posição que facilitasse sua respiração. Percebi alguma intenção e coloquei meu rosto perto do seu focinho. Com muita dificuldade, apenas com a pontinha da língua ele conseguiu lambiscar a minha bochecha.
Em qualquer outra circunstância, eu teria limpado o rosto na hora. Desta vez não. Consegui colocá-lo no carro e ele chegou ao hospital quase desfalecido.
Levaram-no para a emergência e não o vimos mais até que vieram me chamar. "Ele está tendo uma parada cardíaca, a senhora quer tentar reanimá-lo?" Pedi para ser levada até ele e, com o Ziggy e comigo ao seu lado, Pacheco Pafúncio foi sedado. Sobramos o estrupício e eu.

barbara@uol.com.br
@barbaragancia "

domingo, 14 de agosto de 2011

UM FELIZ DIA PARA TODOS OS PAIS RECONHECIDOS!



Li neste domingo, exatamente hoje, no Dia dos Pais, na Folha de São Paulo, a coluna do estreante José Gomes da Silva, sobre compromisso com educação. Me desculpem mas, não posso concordar com ele nunca e explico o porque...Quando ele fala em compromisso com educação, me lembro que minha mãe sempre pregou para mim e meu irmão que educação começa em casa. Sendo assim, ele não pode dizer que teve uma educação exemplar vinda de seu pai, o falecido José Alencar, um homem que jamais assumiu uma filha que teve quando ainda era solteiro. Será que se o José Alencar não tivesse casado com sua mulher, ele teria reconhecido todos os filhos que teve dentro do casamento? E ele ainda teve a petulância de dizer que a mãe de sua filha era uma p.....Isso a torna menos filha do que o respeitado empresário Josué e seus irmãos e irmãs? Sim...será que o Sr. Josué soube desde criança que seu querido pai teve uma filha, sua irmã de sangue, fora do casamento antes de conhecer sua querida mãe? Como pode falar em valores transmitidos por seu pai. Me desculpe Sr. Josué, mas, os valores transmitidos ao Sr. pelo seu pai, ao meu ver são valores distorcidos. Sempre, antes saber da história da filha, eu respeitava seu pai, pela vida de luta no trabalho dele e mais tarde pela luta contra a doença e confesso que até fiquei feliz várias vezes com sua vitória, mas, depois da história da filha negada, todo o respeito veio por água abaixo.

O mínimo que a Folha de São Paulo, poderia fazer neste Dia dos Pais, era ter ouvido a irmã do Sr. Josué e saber como ela está passando este primeiro ano sem o pai que nunca a reconheceu!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

QUERO MATAR MEU CHEFE.... Calma é só um filme!







Uma boa dica para este final de semana é a comédia " Quero matar meu chefe!"

Esse filme foi a cereja no bolo do verão americano que chegou as telas do cinema brasileiro agora...

A história acontece com Nick, Kurt e Dale, três amigos, que não aguentam mais seus chefes que sempre transformam suas vidas num inferno. Harken (Kevin Spacey), o chefe de Nick, é um sociopata, Bobby (ColinFarrell), o chefe de Kurt, é um babaca que vive drogado e Julia (Jeniffer Aniston) é a chefe ninfomaníaca de Dale que quer transar com ele. Diante de tantos problemas, os três decidem matá-los. Como??? Veja o trailler...

Quero Matar Meu Chefe é uma comédia despretensiosa que se torna boa justamente por ser assim. Não há inovação, não há uma trama mirabolante. Há apenas as situações e as piadas. E nesse caso, elas funcionam e causam risadas.

E só conferir nos jornais para saber locais, horários e aí combinar com os amigos e família para assistir!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

NEY MARQUES, SEU BANDOLIM ELÉTRICO E NOSSOS GRANDES AMIGOS!




BANDOLIM ELÉTRICO


O Bandolin Elétrico é um grupo instrumental formado por Ney Marques (bandolim), Zé Antonio (piano), Beto (violão), Luizão (percurssão) e Bosco Fonseca (baixo).

O grupo existe há quase dez anos e mantem uma proposta interessante de mesclar elementos do jazz, do choro, do pop e da musica regional; tocando composições próprias e pérolas de Jacob do Bandolim, Pepeu Gomes, Sivuca, Pat Matheny, Beatles e Armandinho.

Nesta segunda, dia 08 de agosto, as 20h00, o Bandolim Elétrico estará se apresentando na DB Cultura e Bem Estar - Rua do Paraíso, 790 - grátis. Uma boa oportunidade para apreciar a boa musica do grupo.

Ney Marques no bandolim é um grande amigo, me lembro dele tocando em casa aos sábados, domingos e feriados, só saia do quarto para mostrar uma nova música ou um novo arranjo. Ney sempre esteve cercado por grandes músicos e instrumentos de corda. Sua vida sempre foi música, e tocar música é com ele mesmo. E como toca...

É uma bela oportunidade de conhecer o trabalho deste músico que estará acompanhado por um time de primeira e todos amigos meus.

E tem sempre uma surpresa; a participação de outros convidados, quem será o desta apresentação??? Não conto!!! Até lá!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

COZINHAR É PARA QUEM GOSTA...., E ESSA É DE DAR ÁGUA NA BOCA!

Para quem quer cozinhar comidinhas diferentes, tem vontade de prepará-las e não sabe como.... Aí vai uma ótima dica - é o Eriba na Cozinha, uma produção feita com todo o capricho, apresentação, fotografia, edição e trilha sonora de primeira.

A ideia, muito boa, surgiu quando Eriberto, que é multi talentoso, começou a mostrar um pouco desse talento também para a cozinha. Além de pintar, tocar e cantar, o Eriberto tem um talento grande com legumes, verduras, facas e panelas e outros ingredientes saborosos e baratinhos. Pense numa pessoa que abre a geladeira e mesmo ela vazia, faz uma comidinha gostosa... Pois é, essa pessoa é o Eriberto e seu simpático personagem "Eriba" ! É! E ele tem endereços para vc encontrar suas receitas deliciosas: www.eribanacozinha.wordpress.com; www.facebook.com/eribanacozinha e o www.eribanacozinha.com.

Eu já sou diferente, quando abro a geladeira e olho para ela, me dá um medo só de pensar no que vou preparar...kkkkkk

Meu negócio era cozinhar com a Dona Benta na mão, agora com o Eriba na cozinha, não preciso mais dela.

E tenho certeza que vc também não! Bon appétit!


quarta-feira, 13 de julho de 2011

VIVO - morto....




É engraçado a peça que prestadores de serviços pregam nos seus fiéis clientes...

Há algumas semanas fui a uma loja da Vivo a procura de pacote para acesso a internet 3G, para o meu celular Nokia C3-00. Fiz o plano e a atendente me solicitou que aguardasse algumas horas para que o serviço começasse a funcionar..., foi aí que começou o meu drama...

Tentei inúmeras vezes falar com o 1058 ou *8486, Deus me livre, disso! Nem o poderoso está conseguindo me livrar dessa operação.

Um absurdo, a única alma que me atendeu uma vez me informou que eu deveria falar com o setor técnico, estou tentando até hoje e nada...Não existe voz depois do aperte o número tal para falar sobre tal, aperte o número tal para falar sobre..., aperte o número para...aperte o número, aperte o..., aperte... e aí cai numa música infernal, se ao menos fosse uma música agradável....enfim!

Veja: não quero sair ou ter compromisso sério com a empresa que tento ser "fiel" e olha que minha amiga Fabiana vive me falando do serviço da rádio móvel Nextel, e eu tentando continuar com a Vivo, azar o meu....

Como consumidora, espero ter minha fidelidade reconhecida quando não recompensada. Já que pago em dia as faturas do serviço prestado, que me respeitem como consumidora.

Vejá só..., sou prestadora de serviço e ai de mim se um dia não cumprir o contratado, será que vão pagar as notas fiscais que emito?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Reproduzo texto do grande Antonio Prata, sobre pedir informação...






Quem já passou por situação dessa, vai entender, se identificar e rir muito...

DEPOIS DO AÇOUGUE, ANTES DA BANCA - ANTONIO PRATA

" SE TEM uma coisa que o brasileiro gosta é de ensinar um caminho. Pode reparar: você encosta o carro no meio fio, diz "ei, amigo, p'favor, sabe onde fica a rua Fulano de Tal?", e, passado aquele sustinho inicial, o patrício se entrega, de corpo e alma, ao discurso e à gesticulação.
Por ser a informação no trânsito, entre nós, quase um ritual, segue um elaborado protocolo. Começa com a análise do pedido: o sujeito ouve o nome da rua, endireita a postura, limpa a garganta e repete, com a cabeça levemente erguida, os olhos semicerrados, vasculhando os mapas da memória: "Rua Fulano de Tal...
Rua Fulano de Tal...". Abre então os olhos, enche o peito, apoia uma mão no carro, a outra, com o indicador fazendo jus ao nome, aponta o horizonte e, com método e seriedade, começa a explanação: "Amigão, cê vai ter que fazer o seguinte...". Terminado o colóquio, ele te toma a lição, repetindo os pontos mais traiçoeiros: "Cê entendeu, né? O cotovelo é depois do açougue, antes da banca, tá? Não tem erro!".
Ouso dizer, sem querer desmerecer-nos tampouco falar mal dos outros, que nos países ditos "desenvolvidos" não se encontra essa genuína alegria auxiliatória. Não é que no "primeiro mundo" todos sejam antipáticos. Muito pelo contrário. Já perguntei caminhos nos EUA, na Inglaterra e na Holanda e fui muito bem tratado. Mas lá onde a grama é verde e os ônibus passam na hora marcada, você repara que a gentileza é uma imposição da cultura sobre o mau-humor natural do indivíduo: no fundo, o cidadão preferia não ter sido importunado em sua caminhada. Afinal de contas, qual o propósito de todo o processo civilizatório, com seus exércitos e carimbos, constrangimentos e premiações, senão garantir que as pessoas não encham muito o saco umas das outras, que cada um possa tocar a sua vida como queira, sem esbarrar nas arestas alheias? Aí vem um sujeito desgovernado, "Hello, monsiuer, s'il vous plaît, dónde está la estación?" e pronto, bagunça-se o coreto.
Já em nossa "pátria tão despatriada", é diferente. Aqui, a civilização nunca desfez as malas. Vamos por aí meio assustados, uma mão na frente e outra atrás, a desconfiança no canto dos olhos, esperando a bala perdida, o sequestro relâmpago, a enchente, o insulto.
Quando surge, portanto, um "ei, amigo, p'favor", não encaramos co-mo um desvio na organização, um imprevisto atrapalhando nosso bem traçado plano. É o contrário: uma proposta de parceria no meio desta barafunda. Um ponto de inflexão no desmantelo. Enquanto estamos ali, dizendo ou ouvindo "direita", "esquerda", "segundo farol, faz o contorno", abrimos uma tênue brecha na guerra de todos contra todos, escrevemos, por linhas tortas, um rascunho de contrato social.
Se tudo der certo e minha sociologia de botequim estiver correta, não está longe o dia em que o brasileiro, bem alimentado, educado, assistido e organizado, deixará de dar informações com tanto júbilo. Não lamentemos. Talvez a perda da espontaneidade seja um efeito colateral inseparável do desenvolvimento, e é aceitável um pouco de mau-humor, se cada um puder escolher o seu próprio caminho."

Folha de São Paulo - 08/06/2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

QUEM ACREDITA EM SONHO, LEVANTA A MÃO!



Eu nunca acreditei muito em significado dos sonhos..., posso sonhar com cavalo, gato, papagaio, faca ou até peruca.kkkkkkkkk

Mas, sempre tem o mas..., mas o único significado de sonho que acredito..., por ter sido alertada por uma grande amiga é sonhar com dente! Sim dente! E essa minha amiga Suemi, sempre diz que sonhar com dente é morte na certa! De quem, nunca se sabe!
Por esse e outros motivos, mantenho sempre em dia a manutenção dos meus dentes, visito o dentista a casa 6 meses...

Mas essa noite, tive um sonho que me fez acordar com minha serotonina próximo do céu!

Ok!OK! Vamos ao sonho!

" O sonho começa comigo e o Guilherme assistindo tv e repente a tela é invadida por um toque de cinco segundo 5, 4, 3, 2, 1... e o locutor...Está no ar mais um pronunciamento do Excelentíssimo Senhor ex-Presidente da República Lula da Silva. Entra o Lula em um púlpito abrindo e fechando o seu par de óculos em um pronunciamento para o público de uma assembléia de condôminos do prédio em que mora, lá em SBC. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
E as câmeras mostrando de vários ângulos o movimento dos condôminos chegando e se ajeitando em cadeiras de plástico brancas, sacolas de supermercado, mochila de escola, maleta de computador, todas vindas de seus afazeres diários para uma reunião de condomínio presidida pelo ex-Presidente Lulakkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. E eu, no sonho, falando para o Guilherme...Guilherme desligue ou mude de canal, não quero assistir o Lula falando para uma platéia de condonínio, nem em prédio eu morokkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Pense, eu e o Guilherme no meio de discussões, negociações sobre aumento de condomínio...uma loucura esse sonho! "

Qual será o significado?!? Alguém se habilita? Deu para entender porque a serotonina!

SEROTONINA EM VOCÊS GENTE!!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

TUDO NA VIDA TEM HORA...E A HORA É ESSA!




Ao longo dos anos tenho percebido que na vida tudo tem o momento certo. Menos para o prefeito Kassab que gosta de ficar brincando de trocar de partido, e andando para cima e para baixo de helicóptero para não perder seus inúmeros compromissos - só ele tem compromissos..., enquanto nós, que somos responsáveis pelos seus dividendos, temos que aguentar campanha sobre deixar o carro em casa e sair de ônibus, metrô, bicicleta ou em casos mais extremos, a pé.

Ora pôis, me pergunto?!?!?! Como é que vamos usar o transporte público, se nada funciona....não adianta ter hora...você é massacrado pelas distâncias, horários, conforto, número de carros e outros adjetivos que nem é bom citar, por respeito a quem lê este blog.

Haja paciência...como perdemos tempo, saúde e dinheiro para nos locomover pela cidade de São Paulo e ainda aguentamos todos o tipo de publicidade que cai na nossa cabeça!

Temos que aderir a exemplo do ficha limpa, uma campanha para que homens públicos de todos os cargos, representantes do povo nas esferas municipal, estadual e nacional, usem os serviços gratuítos de saúde, transporte e educação. Se isso acontecer, tenho certeza que esses serviços essenciais para a vida a nossa vida, vai melhorar e muito! Vamos começar essa campanha!

Chega de conversa mole, LUZIA!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

ABANDONO DA CIDADE....DÁ EM ANÚNCIO DE PUBLICIDADE! AGORA CONTA A DO PAPAGAIO...




Como a nossa cidade está abandonada...E será que as autoridade não percebem que não é só mudar de partido, lançar nova sigla ou qualquer mudança que o valha. Sua aprovação está indo cada vez mais para o bueiro, entupido?!?!

Parace que a Prefeitura sempre acorda muito tarde! (Joga água neles, São Pedro!)

Agora que começaram a campanha para manter a cidade limpa! Horas bolas! Todos sabemos que as chuvas que causam enchentes já estão no fim e eu andando pelo metrô e abrindo os jornais do dia vejo campanhas para não jogar papel no chão e onde estão as lixeiras? Helooo!!!! O prefeitura, se voces tem que desovar a verba do ano, por favor, ao invés de gastar com publicidade fora de hora, porque não aproveitam para podar gramas, colocar iluminação em ruas apagadas e muito mais, antes de publicidade....
Já sei... a verba, gasta, é revertida para "favores" para o próximo partido do Sr. Prefeito?

Essa história já conhecemos. Ô seu Prefeito..., inove... ou agora conte a do papagaio.

Vamos minha gente...vamos aderir a campanha "Não jogue lixo no lixo, digo, no chão!"

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PROTAGONISTAS DA IMPRENSA ALTERNATIVA - RESISTIR É PRECISO



RESISTIR É PRECISO...

A tragetória da imprensa brasileira que combateu e resistiu à ditadura militar, na clandestinidade, no exílio e, como alternativa, nas bancas.....

Um trabalho para informar as gerações que não tem idéia do foi a época da ditadura militar no Brasil!

Vale ver este pequeno trecho!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TÁ COM CALOR...?!?!?!?!?



Que tal um sorvete?

Aproveitei um raro dia de folga e o calorão que anda fazendo em São Paulo para dar um garimpada e visitar um daqueles lugares ainda pouco badalados fora do circuito. Conhecem a Damp Sorvetes? Fica há 40 anos lá no Ipiranga, a três quarteirões do incomparável e já famoso Hamburger do Seu Oswaldo. Só que, enquanto no Seu Oswaldo é comum ficar até uma hora na fila (e sem reclamar!!!), na Damp fui atendida na hora e saí satisfeita, com medo apenas da tempestade que desabou logo depois que eu acabei de entrar no carro. A casinha é pequena, tem três ou quatro mesas e quase não dá para perceber quando se passa na rua. Mas os sorvetes. Hummmm. Tem desde aqueles tradicionais. como coco, morango e chocolate, até sabores para lá de exóticos, como chocolate com pimenta, tapioca, cupuaçu e pão de mel. A qualidade é de primeira e os preços não são exatamente baratos - casquinha com um sabor custa R$ 5 e com dois sabores sai por R$ 9; o quilo é R$ 55). Mas vale a visita, sem dúvida. Tem ainda cassatas e bolos de sorvete de dar água na boca. No total, são mais de 80 opções.

Damp Sorvetes
Rua General Lecor, 512, Ipiranga
Abre diariamente, inclusive domingos e feriados, das 10hs ás 19hs
Tel. 2362 0746
www.dampsorvetes.com.br